07/12/2021, 15h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Simone Signoret e Yves Montand: Caminhos Paralelos
Casque d’Or
Aquela Loira
de Jacques Becker
com Simone Signoret, Serge Reggiani, Claude Dauphin
França, 1952 - 94 min
legendado em português | M/12
Simone Signoret
Um dos mais belos filmes franceses de sempre, considerado por alguns críticos como a obra-prima de Jacques Becker. Raras vezes, no cinema, uma “reconstituição” de época (o fim do século XIX) conseguiu recriar, de forma tão perfeita, um estilo de vida e o espírito do tempo. A história é situada entre os apaches, termo que designava os bandidos e delinquentes em Paris, na passagem do século XIX para o XX. Esta pintura de um meio social preciso serve de contexto e pretexto para uma história de amor, em que Casque d’Or (Simone Signoret) é a bela amante de um ex-bandido, Manda, na melhor criação de Serge Reggiani no ecrã. A situação cria uma série de tensões e rivalidades e o amante de Casque d’Or acaba traído pelo chefe do grupo.

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07/12/2021, 19h00 | Sala M. Félix Ribeiro
Ante-Estreias
Programa de curtas-metragens dos alunos da ESAD.CR
duração total da projeção: 92 min | M/12
sessão com apresentação
SEMEAR, OUVIR, FLUIR
de Irina Oliveira
Portugal, 2020 – 11 min

WRECKIN’ CLEMENTINE
de Miguel Grazina, Cláudia Fernandes
Portugal, 2020 – 26 min

PLANT LOVERS
de Edgar Santos
Portugal, 2021 – 6 min

UNHIDDEN
de Mafalda Amorim
Portugal, 2021 – 14 min

GLIMPSES OF A SHATTERED DREAM
de Tiago Sanches
Portugal, 2020 – 8 min

LÁ, ONDE ACHEI QUE FICARIA PARA SEMPRE
de Inês França, Joana Schurr
Portugal, 2021 – 17 min

CONTRAFOGO
de Carolina Vieira
Portugal, 2020 – 10 min

O alinhamento da sessão é composto por sete filmes de alunos realizados no ano letivo de 2020/2021, por alunos finalistas do curso de Som e Imagem selecionados pela ESAD.CR. Passando pelos territórios da ficção, documentário, do experimental e da animação, estes filmes refletem a variedade de práticas e expressões que movem os jovens cineastas. SEMEAR, OUVIR, FLUIR permite a contemplação textural de flashes da vida e da “beleza do mundo”. WRECKIN’CLEMENTINE mostra um casal que, fechado durante uma pandemia, desenvolve uma “nova perceção do tempo e deles mesmos”. PLANT LOVERS conta a aventura de duas plantas separadas na sua tentativa de reunião. UNHIDDEN leva-nos “a um mundo que não conseguimos ver a olho nu” para imaginar as vidas dos insetos. GLIMPSES OF A SHATTERED DREAM apresenta “um espírito reprimido retorna ao mundo físico numa tentativa de encontrar uma prova da sua existência”. LÁ, ONDE ACHEI QUE FICARIA PARA SEMPRE configura uma exploração “sensorial” da relação do consciente e do subconsciente. Em CONTRAFOGO o realizador aborda “uma autorrepresentação através de um jogo de sombras”.

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07/12/2021, 19h30 | Sala Luís de Pina
Simone Signoret e Yves Montand: Caminhos Paralelos
Impasse des Deux Anges
de Maurice Tourneur
com Simone Signoret, Paul Meurisse, Paul Herrand
França, 1947 - 86 min
legendado eletronicamente em português | M/12
Simone Signoret
Este é um dos filmes em que Simone Signoret faz, aos vinte e seis anos, a transição de símbolo sexual a atriz propriamente dita, o que se reflete na trama narrativa. Signoret faz o papel de uma corista que deixa os palcos para se casar com um aristocrata mais velho do que ela. Uma quadrilha decide roubar uma preciosa jóia da família do homem, um colar do século XVII. Mas o assaltante que executa o roubo tivera no passado uma ligação com a ex-corista e futura marquesa. Os dois fogem juntos e revivem a antiga ligação, como num mundo à parte, antes dos cúmplices do homem, que se sentem traídos, virem ao seu encalço. Um dos melhores exemplos da carreira francesa de Maurice Tourneur, hoje lembrado sobretudo como pai de Jacques Tourneur, mas que tivera uma importante carreira em Hollywood nos anos vinte. Os filmes que realizou em França a partir dos anos trinta têm menos prestígio mas merecem ser revistos, como prova IMPASSE DES DEUX ANGES. Primeira apresentação na Cinemateca.

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07/12/2021, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
In Memoriam Pierre-Marie Goulet
O Último Porto – Além das Pontes
de Pierre-Marie Goulet
com Kudsi Erguner, Virgínia Dias, Manuela Barros Ferreira, Cláudio Torres, Margarida Pamplona Leite, Nezih Uzel
Portugal, 2019 - 87 min
legendado em português | M/12
com as presenças de Teresa Garcia e Kudsi Erguner (a confirmar)
Derradeiro filme de Pierre-Marie Goulet, O ÚLTIMO PORTO procura concretizar em imagens e sons o sentimento de uma analogia subterrânea, sem dúvida em parte subjetiva, a partir de dados topográficos e culturais portugueses e turcos, evocando também a permanência silenciosa da cultura muçulmana na cultura portuguesa. Ao provocar encontros entre membros destas duas culturas, por intercessão da música, da poesia e dos lugares, revela-se o que, para além dos dados históricos, tece os laços entre dois universos aparentemente tão distantes um do outro.

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