Mais conhecido a Ocidente como BRANDED TO KILL, é uma produção B da Nikkatsu, que na altura considerou o filme incompreensível negando trabalho futuro a Seijun Suzuki (1923-2017). Com o tempo, conquistou o culto internacional como uma obra-prima brutal e hilariante da nova vaga japonesa. É um ponto alto do trabalho de Suzuki, cujo cinema corresponde a “uma paixão intuitiva e anárquica pelo artifício, pelo mascaramento do real” (Miguel Patrício,
À Pala de Walsh). Num “esplendorosamente delirante confronto vanguardista com o noir” sobre o qual paira a ameaça existencial (Alexia Kannas), a história segue um assassino yakuza que tem o bizarro fétiche de cheirar arroz fumegante. Nota ainda para o retrato de Tóquio em modernização, a geometria espacial, a montagem elétrica.
consulte a FOLHA DA CINEMATECA aqui