26/10/2021, 15h30 | Sala M. Félix Ribeiro
A Cinemateca com o Doclisboa: Ulrike Ottinger e Cecilia Mangini
Curtas-metragens de Lino del Fra e Cecilia Mangini
duração total da projeção: 61 min | M/12
legendados em inglês e eletronicamente em português
Cecilia Mangini
BRINDISI'65
de Cecilia Mangini
Itália, 1967 – 16 min

O TRIESTE DEL MIO CUORE
Itália, 1964 – 16 min

FIRENZE DI PRATOLINI
Itália, 1959 – 16 min

SARDEGNA
Itália, 1965 – 9 min

SICUREZZA STRADALE, 1969 - GRANDE RACCORDO ANULARE
Itália, 1964 – 4 min
de Cecilia Mangini

Diferentes visões de Itália ao longo da história: um território móvel, em transformação. BRINDISI'65 acompanha os efeitos da construção da maior fábrica petroquímica da Itália naquela pequena cidade de tradição camponesa. Essa “catedral no deserto”, como Mangini a chamava, engole os seus trabalhadores numa teia de exploração. Os baixos salários e as más condições de trabalho não desencorajam aqueles desesperados por um emprego. Em O TRIESTE DEL MIO CUORE, estamos em Trieste depois da libertação do regime fascista no qual Mangini desenha uma investigação sobre a situação de uma cidade aparentemente esquecida pelo resto da República Italiana: o subdesenvolvimento económico, a delicada situação política e o empobrecimento social. FIRENZE DI PRATOLINI é um retrato poético de cidade pelas palavras do escritor neo-realista Vasco Pratolini. Em SARDEGNA fala-se de uma nova auto-estrada que irá cruzar a ilha de norte a sul e em SICUREZA STRADALE, encomenda da empresa pública de construção e manutenção das autoestradas italianas sobre o tema da segurança rodoviária, a ironia e drama unem-se na narração.sobre o Grande Raccordo Anulare de Roma. Convulsões e revoluções, sociais, políticas e económicas.

consulte a FOLHA DA CINEMATECA aqui
26/10/2021, 19h00 | Sala M. Félix Ribeiro
A Cinemateca com o Doclisboa: Ulrike Ottinger e Cecilia Mangini
Fata Morgana | Domani Vincerò (Primo Episodio) | Domani Vincerò (Secondo Episodio)
duração total da projeção: 98 min | M/12
legendados em inglês e eletronicamente em português
Cecilia Mangini
FATA MORGANA
de Lino del Fra
Itália, 1962 – 11 min

DOMANI VINCERÒ (PRIMO EPISODIO)
Itália, 1969 – 44 min

DOMANI VINCERÒ (SECONDO EPISODIO)
Itália, 1969 – 42 min
de Cecilia Mangini

Na Itália dos anos 1960 dá-se um rápido desenvolvimento industrial apelidado de “il boom economico”. Milhares de pessoas tentam entrar na onda deste milagre e escapar de uma vida de miséria e fome. FATA MORGANA é o comboio que chega a Milão vindo do sul da Itália, cheio de emigrantes italianos à procura de trabalho. Mas não há lugar para eles e a cidade empurra-os para os subúrbios. Poucos encontram trabalho mas todos os dias continuam sempre a chegar novos homens  Os dois episódios de DOMANI VINCERÒ investigam como o boxe passou a ser uma possibilidade de libertação social para jovens da classe trabalhadora. Em 1967, Nino Benvenuti vence o campeonato mundial de boxe, tornando-se um mito entre os jovens italianos da classe trabalhadora. Estes passam a ver o desporto como uma possibilidade de libertação de uma vida de miséria, fome e duros empregos em fábricas.  Mangini mostra a luta destes jovens em busca de um futuro melhor.

Consulte a FOLHA DA CINEMATECA aqui.
26/10/2021, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
A Cinemateca com o Doclisboa: Ulrike Ottinger e Cecilia Mangini
Dorian Gray im Spiegel der Boulevardpresse
“Dorian Gray no Espelho da Imprensa Tablóide”
de Ulrike Ottinger
com Versushka von Lehndorff, Delphine Seyrig, Tabea Blumenschein, Toyo Tanaka
RFA, 1984 - 151 min
legendado em inglês e eletronicamente em português | M/12
Ulrike Ottinger

com a presença de Ulrike Ottinger
A responsável de um império mediático (Delphine Seyrig) decide lucrar com a história da ascensão e queda de uma nova celebridade: Dorian Gray (Veruschka von Lehndorff). A última parte da trilogia de Berlim é o apogeu da encenação teatral de Ottinger e talvez a sua narrativa mais terna. “O narciso, o dândi, especialmente o dândi tem o seu lado feminino. Portanto, na arte – e estou a pensar aqui em Proust, Oscar Wilde, Gustave Moreau, Reynaldo Hahn, que são todos citados indiretamente no meu filme –, foram dos primeiros artistas masculinos a manifestarem qualidades estéticas femininas” (Ottinger).

consulte a FOLHA DA CINEMATECA aqui