Título marcante do Cinema Novo Português, DOMINGO À TARDE é o terceiro filme, depois de OS VERDES ANOS (Paulo Rocha, 1963) e BELARMINO (Fernando Lopes, 1964), a ser produzido por António da Cunha Telles e, como estes, um filme perfeitamente inserido nas tendências do novo cinema dos anos sessenta. “[Um] gosto de experimentar, cinema de montagem intenso, sincopado, (…) de inserir teoria dentro da ação fílmica” (Luís de Pina) são algumas das características desta obra amarga e sóbria, situada no meio hospitalar e que inclui o segmento de um filme fantástico que indica a dimensão experimental da obra futura de Macedo. Com argumento baseado no romance de Fernando Namora, a primeira longa-metragem de António de Macedo foi selecionada para a secção competitiva do Festival de Veneza de 1965.
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