24/05/2025, 17h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Chantal Akerman, Travelling
em colaboração com o MAC/CCB
La Captive
A Cativa
de Chantal Akerman
com Stanislas Merhar, Sylvie Testud, Aurore Clément
França, Bélgica, 2000 - 107 min
legendado em português | M/12
sessão com apresentação e seguida de conversa com Sabine Lancelin e Paulo Branco
LA CAPTIVE adapta “A Prisioneira” de Proust (Em Busca do Tempo Perdido), com argumento da realizadora e de Eric de Kuyper, e ação transposta para a atualidade. As qualidades “fantasmáticas” da narrativa de Proust são salientadas pela sua articulação com um universo com o seu quê de hitchcockiano (o mundo de VERTIGO paira por aqui), num filme que está nos antípodas da adaptação literária, resultando antes de uma “relação de intimidade”. A exibir em cópia digital, restaurada com a supervisão de Sabine Lancelin, que assina a admirável fotografia do filme.
24/05/2025, 19h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Chantal Akerman, Travelling
em colaboração com o MAC/CCB
Conversa Sobre O Cinema De Chantal Akerman
A sessão de abertura do programa em que se exibe
LA CAPTIVE (sábado, dia 24 às 17h30) será seguida de uma conversa sobre a obra de Chantal Akerman, que contará com a participação de Sabine Lancelin e Paulo Branco (diretora de fotografia e produtor do filme). A conversa partirá de LA CAPTIVE para abordar a multiplicidade que atravessa a obra de Chantal Akerman e o trabalho que tem sido levado a cabo nos últimos anos para a sua preservação e divulgação. Conversa em português, francês e inglês, sem tradução simultânea.
Entrada livre mediante levantamento de ingresso
na bilheteira, no próprio dia.
26/05/2025, 19h00 | Sala M. Félix Ribeiro
Chantal Akerman, Travelling
em colaboração com o MAC/CCB
Golden Eighties ( La Galerie)
de Chantal Akerman
com Myriam Boyer, John Berry, Delphine Seyrig, Nicolas Trone, Lio, Pascale Salkin
França, Bélgica, Suíça, 1986 - 96 min
legendado eletronicamente em português | M/12
sessão apresentada por Sabine Lancelin
Pensado como “uma comédia sobre o amor e o comércio. Burlesca, terna, frenética” (Akerman), GOLDEN EIGHTIES situa-se num universo cruzado por personagens que vivem em função do sentimento amoroso, sonhado, dito, cantado ou dançado. Como escreveu Laura Mulvey, “GOLDEN EIGHTIES é uma comédia musical rebelde. Adoro o modo como Chantal Akerman entrelaça a sua estética vanguardista de repetição e padrão formal no interior da serialidade do refrão musical, dos motivos repetidos da canção e da dança, o todo enquadrado pelas qualidades mais gerais da mise-en-scène.” A exibir em versão restaurada, em cópia digital
27/05/2025, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Chantal Akerman, Travelling
em colaboração com o MAC/CCB
Jeanne Dielman, 23, Quai Du Commerce, 1080 Bruxelles
de Chantal Akerman
com Delphine Seyrig, Henri Storck, Jan Decorte
Bélgica, França, 1976 - 200 min
legendado eletronicamente em português | M/12
O filme mais decisivo na consagração de Chantal Akerman. JEANNE DIELMAN, 23… é uma observação sistematizada, quase “maníaca”, do dia a dia rotineiro de uma mulher de Bruxelas (Delphine Seyrig), com a prostituição a aparecer como um espectro de coloração realista. A dureza formal do filme de Akerman revela-se na sua obsessiva calendarização do tempo e das rotinas. Apresentado pela primeira vez na Quinzena dos Realizadores em Cannes, há 50 anos, volta por estes dias de maio a ser aí mostrado, já como uma obra consagrada. A exibir em versão restaurada, em cópia digital
28/05/2025, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Chantal Akerman, Travelling
em colaboração com o MAC/CCB
Toute Une Nuit
de Chantal Akerman
com Aurore Clément, Samy Szlingerbaum, Natalia Akerman, Simon Zalewski
Bélgica, França, 1982 - 90 min
legendado eletronicamente em português | M/12
TOUTE UNE NUIT segue um conjunto de indivíduos e de casais no desenrolar dos seus encontros e desencontros no calor de uma sufocante noite de verão pelas ruas, bares e quartos da cidade de Bruxelas. Como numa dança, os corpos aproximam-se e afastam-se numa verdadeira coreografia de gestos motivada pelo desejo. Através de uma narrativa ficcional fragmentada e de diálogos minimais, Akerman aborda assim alguns dos mais importantes aspetos das relações humanas: a paixão, o humor, a rejeição. Um filme pouco visto da cineasta. A exibir em cópia digital, num restauro acompanhado por Caroline Champetier, que assinou a imagem do filme.