CICLO
Sábados Clássicos


No programa de outubro desta nova rubrica regular dos sábados à tarde preenchida com títulos essenciais dos grandes nomes da história do cinema (este mês reduzida a apenas duas sessões devido à intensidade do programa com o DocLisboa dedicado ao documentário americano do período do New Deal) apresentamos LOS OLVIDADOS, de Luis Buñuel, e UNE FEMME DOUCE, de Robert Bresson.
 
 
07/10/2023, 17h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Ciclo Sábados Clássicos

Los Olvidados
de Luis Buñuel
México, 1950 - 80 min
 
14/10/2023, 17h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Ciclo Sábados Clássicos

Une Femme Douce
Uma Mulher Meiga
de Robert Bresson
França, 1969 - 88 min
07/10/2023, 17h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Sábados Clássicos
Los Olvidados
de Luis Buñuel
com Alfonso Mejía, Roberto Cobo, Miguel Incán, Stela Inda
México, 1950 - 80 min
legendado em português | M/12
LOS OLVIDADOS é uma das obras-primas absolutas de Luis Buñuel e foi o filme que fez “renascer” a sua carreira, depois de um longo período de obscuridade. Ambientado na Cidade do México, segue crianças e adolescentes pobres, num mundo terrivelmente cruel em que nem os bons nem os maus conseguem salvar-se (foi considerado “insuportavelmente pessimista” por muitos comunistas à época e proibido no Portugal de Salazar), LOS OLVIDADOS alterna o realismo mais duro com breves momentos de evasão onírica. Um filme intensíssimo. A exibir em cópia digital.

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14/10/2023, 17h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Sábados Clássicos
Une Femme Douce
Uma Mulher Meiga
de Robert Bresson
com Dominique Sanda, Guy Francis, Jane Lorre
França, 1969 - 88 min
legendado em inglês e eletronicamente em português | M/12
Primeira das duas adaptações que Bresson fez de Dostoievski e o seu primeiro filme a cores. UNE FEMME DOUCE é a história de um casal e dos mal entendidos que levam a uma tragédia. A rotina, o cansaço, a fatal banalidade do dia-a-dia, levam a mulher a tentar matar o marido, para depois se tornar uma apagada e submissa “mulher objeto”, acabando por se suicidar. Primeiro filme de Dominique Sanda, um dos raros “modelos” de Bresson a transformar-se numa vedeta de cinema. “O filme é quase uma exposição da estética de Bresson, um pouco o equivalente fílmico do seu livro Notes sur le Cinématographe. Se juntarmos esse carácter à necrofilia da obra teremos algumas razões para medir a sua ambiguidade” (João Bénard da Costa). A exibir em cópia digital.

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