CICLO
O Centenário do Cinema de Animação Português


Em nova sessão do Ciclo dedicado ao centenário do cinema de animação português, que iniciámos em janeiro em colaboração com a MONSTRA – Festival de Animação de Lisboa, mostram-se 11 curtas-metragens em que a música tem um papel narrativo ou expressivo destacado.
 
 
21/09/2023, 19h00 | Sala M. Félix Ribeiro
Ciclo O Centenário do Cinema de Animação Português

Programa Animação e Música
duração total da projeção: 75 min | M/12
 
21/09/2023, 19h00 | Sala M. Félix Ribeiro
O Centenário do Cinema de Animação Português
Programa Animação e Música
duração total da projeção: 75 min | M/12
sessão com apresentação e seguida de debate
DAS GAVETAS NASCEM SONS
de Vitor Hugo Rocha
Portugal, 2017 – 8 min

É PRECISO QUE EU DIMINUA
de Pedro Serrazina
Portugal, 2018 – 4 min

COMPOSITIO III
de Miguel Pires de Matos (coordenação), Sandra Ramos, Bernardo Sarmento, Sílvia Namorado, Miguel Simas
Portugal, 2012 – 8 min

STUART
de Zepe
Portugal, 2006 – 11 min

VÁRZEA – DISLATE DE PÁSSARO
de José-Manuel Xavier
Portugal, 2010 – 2 min

VERDES ANOS
de Aude Falconnier
Portugal, 2016 – 3 min

SMOLIK
de Cristiano Mourato
Portugal, 2009 – 8 min

CINEGIRASSOL
de Bruno Caetano, Rui Telmo Romão
Portugal, 2016 – 5 min

FADO DO HOMEM CRESCIDO
de Pedro Brito
Portugal, 2017 – 7 min

OPERA FANTASTIQUE
de José Abel
Portugal, 1993 – 4 min

TIO TOMÁS, A CONTABILIDADE DOS DIAS
de Regina Pessoa
Portugal, Canadá, França, 2010 – 13 min

Em DAS GAVETAS NASCEM SONS, uma peça de mobiliário transforma-se num instrumento sonoro composto por gavetas, caixas e pequenos objetos; dos sons produzidos por esse instrumento surgem imagens, numa dança contínua entre ambos. É PRECISO QUE EU DIMINUA é uma curta-metragem inspirada na canção homónima de Samuel Úria, sobre “a vontade adiada de despojamento”, premiada em 2017 pela MONSTRA “pela qualidade da relação entre a animação e o som, pela qualidade do movimento da câmara e pelo desenho, relação de contraste e metáforas visuais”. CINEGIRASOL é o teledisco da canção homónima de Os Azeitonas, uma história sobre a magia do cinema ambulante que leva até às praças das vilas romances e aventuras épicas. Em SMOLIK, Cristiano Mourato explora a poética do movimento numa história sobre dois personagens em confronto; a combinação entre desenho, movimento e som resulta numa dança harmoniosa em que os gestos revelam emoções. VÁRZEA – DISLATE DE PÁSSARO… parte de um poema e peça musical de Armando Servais Tiago, apresentando-se como “fruto de uma longa história de amizade”. VERDES ANOS é um filme em pintura animada sobre o amor e a liberdade - a partir da música de Carlos Paredes e poema de Pedro Tamen, cantado por Mariana Abrunheiro. Em STUART, somos transportados em deambulações por uma Lisboa sórdida e abandonada, a partir da obra gráfica de Stuart de Carvalhais.  OPERA FANTASTIQUE é uma animacão forte e criativa que parte de uma ária da ópera Tosca, de Pucini. Em O FADO DO HOMEM CRESCIDO, um homem sentado à mesa de um café navega pelas suas recordações do passado e pelas memórias de uma juventude longínqua, ao som do fado “surrealista” de António Zambujo. TIO TOMÁS, A CONTABILIDADE DOS DIAS é um filme sobre um homem comum, o senhor Tomás, tio de Regina Pessoa. Os objetos quotidianos, que preenchiam os dias deste homem, dão origem a sons que se transformam em música; uma comovente homenagem a Tomás, um homem simples, mas tão importante.

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