14/03/2023, 19h00 | Sala M. Félix Ribeiro
Christine Laurent, In Memoriam
Vertiges
de Christine Laurent
com Magali Noël, Krystina Janda, Paulo Autran, Henri Serre, Luis Miguel Cintra, Maria de Medeiros, Jorge Silva Melo, Manuel Mozos
Portugal, França, 1985 - 111 min
legendado em português | M/12
sessão com apresentação
VERTIGES é o mais conhecido trabalho de Christine Laurent na realização, feito num momento em que diversas produções francesas independentes foram rodadas em Portugal. Filme sobre a relação entre a arte e a vida, sobre a teia de desejos que une os protagonistas, é uma obra extremamente pessoal e original, cuja narrativa segue a vida de uma trupe de ópera que ensaia
As Bodas de Fígaro em Lisboa. O filme teve ante-estreia na Cinemateca em 1985 e várias passagens ao longo dos anos; as últimas aconteceram em 2010, no contexto de uma das edições “O Cinema à volta de cinco artes, cinco artes à volta do cinema”, e em 2013, quando Christine Laurent veio apresentá-lo ao lado de Luis Miguel Cintra, assinalando a passagem dos quarenta anos do Teatro da Cornucópia.
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15/03/2023, 19h30 | Sala Luís de Pina
Christine Laurent, In Memoriam
Transatlantique
de Christine Laurent
com Joaquin Olarreaga, Monique Melonand, Laurence Côte, Héctor Spinelli
Uruguai, França, Portugal, 1997 - 111 min
legendado eletronicamente em português | M/12
Com argumento dela própria, Philippe Arnaud e André Téchiné, o romanesco filme de Christine Laurent é uma história de Montevideu, Uruguai, onde uma cantora, Laura, experimenta a atração da cidade, e de um continente que desconhece, enquanto procura o homem que ama. A protagonista é Laurence Côte, cúmplice de Laurent dos filmes de Rivette (LA BANDE DES QUATRE, HAUT, BAS, FRAGILE), o realizador com quem Laurent trabalhou recorrentemente como argumentista. “Em TRANSATLANTIQUE quis dar-lhe [a Laurence Côte] a possibilidade de representar uma personagem muito diferente dos seus papéis habituais (...), um papel no qual a maturidade se tornasse progressivamente visível no seu rosto” (Christine Laurent).
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22/03/2023, 19h00 | Sala M. Félix Ribeiro
Christine Laurent, In Memoriam
La Bande des Quatre
O Bando das Quatro
de Jacques Rivette
com Bulle Ogier, Benoit Régent, Inês de Medeirosn
França, 1988 - 160 min
legendado eletronicamente em português | M/12
Uma das sessões do ciclo em homenagem a Christine Laurent vai ser alterada em acordo com o espírito do programa. Assim, a apresentação prevista de 36 VUES DU PIC SAINT-LOUP 36 (36 Vistas do Monte Saint-Loup, Jacques Rivette, 2009) no dia 22 de março, às 19h, será substituída pela projeção de LA BANDE DES QUATRE (O Bando das Quatro, Jacques Rivette, 1988). Dada a duração deste último (160 minutos), a sessão de ZIR-E POOST-E SHAHR (“Sob A Pele da Cidade”, Rakhshan Banietemad, 2001), prevista no contexto do programa de cinema iraniano para o mesmo dia 22 de março, às 21h30, terá início às 22h. Um agradecimento aos espectadores pela sua compreensão.
Teatro, conspirações, segredos – LA BANDE DES QUATRE desenvolve-se como “súmula” absolutamente
rivettiana. Quatro amigas, alunas da mesma escola de teatro, e os encontros com um estranho que as avisa do perigo que corre uma quinta rapariga, colega delas. Visto de hoje, LA BANDE DES QUATRE é um filme que faz a ponte entre o Rivette austero e “ensaístico” dos anos 1970 e 80, e o dos anos 90, um pouco mais claro e mais fluidamente narrativo. É algo a que não será alheio o par de argumentistas formado por Christine Laurent e Pascal Bonitzer, doravante colaboradores frequentes de Rivette. A apresentar em cópia digital.
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31/03/2023, 19h00 | Sala M. Félix Ribeiro
Christine Laurent, In Memoriam
Demain?
de Christine Laurent
com Laure de Clermont, Marc Ruchmann, Teresa Madruga, Adriano Luz, Luis Miguel Cintra, Vladimir Léon, Beatriz Batarda, Diogo Dória
França, Portugal, 2011 - 105 min
legendado em português | M/12
A última longa-metragem de Christine Laurent, rodada em Portugal com um elenco e equipa parcialmente portugueses, inspira-se na vida breve e trágica da poetisa uruguaia Delmira Agustini (1886-1914). Delmira é “um corpo feito de eletricidade” (palavras maternas) cuja pulsão artística existe em desacordo com as convenções do mundo que habita nas vésperas da Primeira Guerra Mundial. A sinopse refere a interrogação sobre “como conjugar o amor e a liberdade”. A crítica notou a ligação ao teatro, uma atmosfera peculiar na continuidade do trabalho de Laurent no cinema. Apresentado na 12ª Festa do Cinema Francês em Portugal e nos festivais de La Roche sur Yon, Roterdão e Edimburgo, o filme não teve estreia portuguesa, tendo sido disponibilizado nas plataformas digitais com o título AMANHÃ?. Primeira apresentação na Cinemateca.