21/12/2022, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
MATA DO BUSSACO
de Hans Berge (atribuído)
Noruega, sem data identificada - 8 min / legendado eletronicamente em português
LAGOA
Portugal, 1929 - 4 min
NESTOR
de João Gonzalez
Portugal, Reino Unido, 2019 - 6 min
DOCAS DE LISBOA
de Mota da Costa
Portugal, 1932 - 12 min / intertítulos em português
BEACON
de Matthias Muller, Christoph Girardet
Alemanha, Portugal, 2002 - 15 min / legendado em português
HEITOR SEM NOME
de Vasco Saltão
com Isac Graça, Afonso Molinar, Gustavo Sumpta, João Nunes
Portugal, 2022 - 30 min
BARQUINHA
de Sebastião Varela
Portugal, 2022 / 4 min
A sessão abre com o filme MATA DO BUSSACO, recentemente descoberto na Biblioteca Nacional da Noruega, rodado nas primeiras décadas do século XX, e atribuído a um dos pioneiros do cinema norueguês. É um documento histórico que mostra as relações sociais – e com elas o que se possa pressupor de relações económicas – e as práticas culturais na Mata do Bussaco, captadas como registo quotidiano e com objetivos de reconhecimento e fixação, pelo cinema enquanto processo de maravilhamento e espanto. Dois títulos – LAGOA e DOCAS DE LISBOA – recentemente digitalizados pelo projeto FILMar, registam a atividade laboral e social quotidianas de comunidades para as quais a intensa relação com o mar é também testemunho dos progressos urbanísticos, industriais e sociais, num momento em que o cinema servia de documento para registar a atualidade. As produções contemporâneas dão conta de como nas pequenas histórias podemos ler a inventividade, a experimentação e a realidade de comunidades, paisagens e rostos tendencialmente anónimos ou secundarizados. Excecionalmente, juntamos a esta sessão o
videoclip BARQUINHA do grupo Expresso Transatlântico (Gaspar Varela, Sebastião Varela, Rafael Matos, Conan Osiris), canção inspirada em MARIA DO MAR (1930), de Leitão de Barros. À exceção de DOCAS DE LISBOA e BEACON, os filmes têm a sua primeira exibição na Cinemateca.
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