CICLO
Ante-Estreias


Apresentamos este mês um conjunto de curtas-metragens de produção portuguesa realizadas em diferentes contextos de formação em cinema e os mais recentes filmes de Margarida Gil e de Sérgio Taborda. ONE resulta de um trabalho de ficção desenvolvido por Cláudia Clemente com alunos de representação da ACT – Escola de Actores. Dos trabalhos finais de vários cursos de licenciatura e mestrado em cinema da Universidade Lusófona apresentamos uma seleção de curtas-metragens feitas nos últimos quatro anos. Para ver também nesta rubrica, CAVALEIRO VENTO, a mais recente curta-metragem de Margarida Gil, de quem voltamos mostrar também o anterior PERDIDA MENTE (ver nota especial sobre esta reexibição), e uma projeção dos mais recentes trabalhos em vídeo de Sérgio Taborda, que os tem vindo a apresentar na Cinemateca e acaba de concluir as SEQUÊNCIAS 19-20.
 
 
05/12/2022, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Ciclo Ante-Estreias

One
de Cláudia Clemente
Portugal, 2022 - 35 min | M/12
 
14/12/2022, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Ciclo Ante-Estreias

Perdida Mente | Cavaleiro Vento
duração total da projeção: 91 minutos | M/12
15/12/2022, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Ciclo Ante-Estreias

Curtas-Metragens da Universidade Lusófona
duração total da projeção: 84 minuto | M/12
28/12/2022, 19h30 | Sala Luís de Pina
Ciclo Ante-Estreias

Sequências 19-20
de Sérgio Taborda
Alemanha , 2019/2021 - 60 min | M/12
05/12/2022, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Ante-Estreias
One
de Cláudia Clemente
com os alunos finalistas do Curso Profissional de Actores da ACT (2019/2022)
Portugal, 2022 - 35 min | M/12
com a presença de Cláudia Clemente e dos atores
“Uma encenadora prepara o musical One com um grupo de atores e bailarinos. À medida que a data da estreia se aproxima, diversos acontecimentos inesperados vão pôr em perigo o êxito da peça. Um após outro, membros do cast vão desaparecendo de forma misteriosa. Em paralelo, há uma gravidez escondida, relações proibidas, e inúmeras outras peripécias. Torna-se claro que entre eles existe alguém que está a sabotar o espetáculo – mas conseguirão descobrir quem é a tempo de salvar a estreia?” (da sinopse do filme).

consulte a FOLHA DA CINEMATECA aqui
14/12/2022, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Ante-Estreias
Perdida Mente | Cavaleiro Vento
duração total da projeção: 91 minutos | M/12
com a presença de Margarida Gil
PERDIDA MENTE
de Margarida Gil
com José Airosa, Eunice Correia, José Pinto
Portugal, 2010 – 63 min

CAVALEIRO VENTO
de Margarida Gil
com André Almeida e Sousa, Ana Aleixo Lopes, António Melo Antunes Almeida e Sousa, Helena Ávila
Portugal, 2022 – 28 min

Em CAVALEIRO VENTO, o mais recente filme da realizadora, “uma criança chega à ilha (Pico, Açores). O pai vive lá, isolado e em guerra com os cães que lhe matam as ovelhas. A mãe da criança ama e amou o homem, mas este vive cego pelo morticínio em cadeia em que se envolveu. Na ilha, o passado (o vulcão, os amores) coincide com o que a criança e o cão, só eles veem: um cachalote voa sobre o Pico, o homem e a mulher retomam o amor, os pequenos seres habitam a vida. Tudo nasce e renasce, o ciclo não é pacífico, já sabemos, nada se explica. A vida é assim” (da sinopse do filme). Fotografia de Acácio de Almeida. A anteceder esta antestreia, voltamos a exibir PERDIDA MENTE (2010), no qual Margarida Gil nos dava o retrato de um homem para quem o mundo deixa repentinamente de fazer sentido. À narrativa fragmentada desse homem (interpretado por José Airosa), cujos estilhaços de memórias passadas contribuem para a confusão geral, corresponderá a estrutura elíptica e fragmentada do filme.

Nota especial sobre a exibição de PERDIDA MENTE: mostrado na Cinemateca neste último verão, este filme volta aos nossos ecrãs não apenas com o intuito de proporcionar a visão conjunta dos dois títulos que agora se associam, mas também, explicitamente, visando corrigir uma falha técnica que, aquando dessa outra sessão, impediu a adequada projeção da obra. Dessa falha, que consideramos imperioso colmatar, apresentamos as nossas desculpas à autora, à produtora e a toda a equipa, e para a sua correção chamamos a atenção de todo o público interessado. 

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15/12/2022, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Ante-Estreias
Curtas-Metragens da Universidade Lusófona
duração total da projeção: 84 minuto | M/12
sessão com apresentação
PUNKADA
de Gonçalo Barata Ferreira
com Fábio Batista, Isac Graça, João Nunes Monteiro
Portugal, 2021 – 15 min

BANHO SANTO
de Bruno Saraiva
com Vasco Figueiredo, Santiago Salgueiro, Miguel Maia
Portugal, 2019 – 20 min

BORDERLINE
de Leonor Rocha Oliveira
Portugal, 2021 – 10 min

NANU TUDOR
“O Meu Tio Tudor”
de Olga Lucovnicova
Bélgica, Portugal, Hungria, 2020 – 20 min / legendado em português

DAYS WITHOUT
de Ívar Erik Yeoman
com Nikolai Bentsler, Tiina Tauraite
Estónia, 2022 – 15 min / legendado em português

KUMARU
de Bruno Maravilha, Patrícia Santos, Tânia Teixeira
Portugal, 2022 – 4 min

PUNKADA imprime as suas imagens na espiral delirante e claustrofóbica de Xico, um jovem músico punk com o resto da sua banda num autocarro abandonado. Num “cinema de gestos e olhares”, BANHO SANTO aborda a história de um rapaz que foge da família com o irmão mais novo para o salvar das práticas de culto a que o pai o submete. BORDERLINE é uma reflexão sobre o que é o Distúrbio de Personalidade Borderline e como é viver com ele. No documentário NANU TUDOR, vencedor do Urso de Ouro para melhor curta-metragem no Festival de Berlim de 2021, a realizadora Olga Lucovnicova regressa a casa dos avós para revisitar o passado familiar e os traumas da infância. DAY WITHOUT faz uma “dramatização cinemática de situações quotidianas”, seguindo os esforços de Nikolay para tomar conta da filha de dois anos após uma situação caótica com a mulher. KUMARU serve-se de técnicas de animação como o stop-motion e o desenho para abordar uma metáfora existencial: a iluminação do caminho na escuridão florestal e a descoberta do novo enquanto processo de transformação.

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28/12/2022, 19h30 | Sala Luís de Pina
Ante-Estreias
Sequências 19-20
de Sérgio Taborda
Alemanha , 2019/2021 - 60 min | M/12
com a presença de Sérgio Taborda
Sérgio Taborda, que expõe regularmente o seu trabalho nas artes plásticas desde meados dos anos oitenta, concentrou-se na criação de instalações na década seguinte e, desde 2001, na realização de trabalhos em vídeo, tendo apresentado em diversas ocasiões um conjunto destes últimos na Cinemateca. Incorporando “o tempo e a duração irreversíveis de um acontecimento” e destinados à projeção em salas de cinema, são trabalhos agrupados em sequências como os filmes desta sessão.  Sucessivas dobras temporais moldam o decorrer destas SEQUÊNCIAS 19-20: 2019-2007-2020-2021. Colocado no seu interior, "existe um encadeamento contínuo de acontecimentos, com durações e cortes muito precisos decididos na montagem, assinalados no fim, pelos nomes das ruas, números das portas, pelas cidades, aldeias – Veneza – Berlim­ – Lisboa – Cidade do México – Milão­ – Mucifal­ – Castro Marim – e anos em que os capturei" (Sérgio Taborda).

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