15/11/2017, 15h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Cinema, Cem Anos de Juventude

Em colaboração com Os Filhos de Lumière – Associação Cultural
Filmes-Ensaio
Sessão apresentada e seguida de debate
Sessão de apresentação dos filmes do programa “Cinema, Cem anos de Juventude” realizados por alunos de várias escolas que trabalharam sob um tema comum. A questão de 2016-2017 foi “O Jogo” e foi ela que foi abordada por cerca de mil crianças e adolescentes em diferentes regiões em Portugal, França, Espanha, Itália, Reino Unido, Brasil, Cuba, Alemanha, Argentina, Bélgica, Bulgária, Índia, Finlândia, Lituânia e México, analisando filmes a partir deste ponto de vista, fazendo exercícios filmados, realizando por fim pequenos filmes-ensaio, com as mesmas regras do jogo. São alguns desses filmes que iremos ver.
 
15/11/2017, 18h30 | Sala Luís de Pina
1917 no Ecrã III

Em colaboração com o Gosfilmofond – Fundo Nacional de Cinema da Federação da Rússia
Täällä Pohjantähden Alla
“Aqui, Além da Estrela Polar”
de Edvin Laine
com Risto Taulo, Aarno Sulkanen, Titta Karakorpi
Finlândia, 1968 - 180 min
legendado eletronicamente em português | M/12
Um épico sobre a moderna história da Finlândia, que está intimamente ligada à da Rússia e à da União Soviética. A ação desenrola-se entre 1890 e 1918 e mostra, através das atribulações de uma família de camponeses, a história e a luta de classes no país. O filme acompanha duas gerações: um camponês que consegue prosperar à custa de muito trabalho e o seu filho que não se conforma em ver confiscadas as terras cultivadas pelo pai, que as arrendara, e torna-se partidário da luta armada. Na Finlândia, na luta entre Brancos e Vermelhos, os segundos serão vencidos e o filme toma o partido deles.
 
15/11/2017, 19h00 | Sala M. Félix Ribeiro
O Cinema e a Cidade III
Programa de curtas-metragens sobre Nova Iorque
duração total da projeção: 89 min | M/12
CONEY ISLAND AT NIGHT
de Edwin S. Porter, Thomas Edison
Estados Unidos, 1905 – 2 min / mudo
SKYSCRAPER SYMPHONY 
de Robert Florey
Estados Unidos, 1929 – 9 min / mudo
A BRONX MORNING
de Jay Leyda
Estados Unidos, 1931 – 11 min / mudo
CITY OF CONTRASTS
de Irving Browning
Estados Unidos, 1931 – 25 min / mudo
MANHATTAN MEDLEY
de Bonney Powell
Estados Unidos, 1931 – 10 min / sem diálogos
DAYBREAK EXPRESS
de D. A. Pennebaker
Estados Unidos, 1957 – 5 min / sem diálogos
GO!, GO!, GO!
de Marie Menken
Estados Unidos,1962-1964 – 12 min / sem diálogos
N.Y., N.Y.
de Francis Thompson
Estados Unidos,1957 – 15 min / sem diálogos

Mais um programa composto por emblemáticas curtas-metragens sobre Nova Iorque, uma das cidades mais filmadas do mundo. O título mais antigo é de 1905 e mostra a vida noturna e as luzes que dominam Coney Island. Um curtíssimo, mas excelente trabalho de Porter e Edison que traduz bem o fascínio inicial do cinema pelas cidades. A sessão prossegue com quatro grandes clássicos do final dos anos vinte/início dos anos trinta, que se aproximam frequentemente do género da sinfonia, mantendo a sua essência muda, para terminar com filmes dos anos cinquenta e sessenta que, de algum modo, prolongam as experimentações formais das vanguardas dessas primeiras décadas do cinema, mas cujos ritmos estão já fortemente associados a uma elaborada componente sonora, que contribui para exacerbar a velocidade da vida das cidades. De fora desta sessão ficou o percursor MANHATTA, já mostrado no início do Ciclo. Com exceção dos filmes de Porter/Edison, Marie de Menken e Francis Thompson, todos os outros são mostrados pela primeira vez na Cinemateca. As obras de Florey, Leyda, Powell e Thompson são apresentadas em cópias digitais.
 
15/11/2017, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Hollywood B
The Naked Dawn
Alvorada Vermelha
de Edgar G. Ulmer
com Arthur Kennedy, Betta St. John, Eugene Iglesias
Estados Unidos, 1955 - 82 min
legendado em português | M/12
Um western pouco convencional, em Technicolor e centrado em três personagens, dois homens e uma mulher. Foi a relação triangular entre eles que, à época, levou François Truffaut a comparar THE NAKED DAWN ao romance de Henri-Pierre Roché, Jules et Jim: “THE NAKED DAWN é o primeiro filme que me dá a impressão que um Jules et Jim cinematográfico é possível”. Como se sabe, alguns anos depois Truffaut passou à ação inspirado por esta obra.
 
15/11/2017, 22h00 | Sala Luís de Pina
A Cinemateca com o Doclisboa | Uma Outra América: O Singular Cinema do Quebeque

Em colaboração com o Doclisboa, com o apoio do Office National du Film du Canada / National Film Board of Canada e da Cinémathèque Québécoise
La Bête Lumineuse
de Pierre Perrault
Canadá, 1982 - 127 min
legendado eletronicamente em português | M/12
A Fera Luminosa
No Quebeque, a figura de Pierre Perrault (1927-2012) ultrapassa o domínio do cinema, pois ele é associado à libertação da palavra e à afirmação da identidade da região. POUR LA SUITE DU MONDE (1966), em que Perrault filma a pesca dos marsuínos com uma técnica ancestral, enquanto valoriza a língua popular, é uma obra fundadora do cinema do Canadá francófono. Adversário da ficção tradicional, “filho das câmaras leves e do som direto”, Perrault fez com LA BÊTE LUMINEUSE um filme sobre o desenrolar do tempo e sobre uma atividade muito específica (a caça ao alce, feita anualmente por um grupo de amigos), que se torna um ensaio antropológico e uma radiografia de uma sociedade e duma região.