13/05/2023, 11h00 | Salão Foz
Cinemateca Júnior – Sábados em Família
A Lanterna Mágica – Descobrir o mar à luz da Lanterna Mágica
Oficinas
Conceção e orientação: Equipa Cinemateca Júnior

A partir de 6 anos (adultos e crianças) | duração: 2 horas | preço: 4,00€

Antes do nascimento do cinema já existiam grandes espetáculos que atraíam o público para ver histórias fantásticas projetadas num ecrã, nos quais se utilizava um antigo projetor chamado lanterna mágica. Nas coleções de museus e cinematecas conservam-se muitas imagens desenhadas e pintadas à mão sobre vidro, que se destinavam a ser mostradas em espetáculos de lanterna mágica. O mar e as viagens marítimas eram um dos temas mais comuns. Vamos reviver esse tempo e redescobrir a lanterna mágica e as imagens do mar que encantavam os nossos antepassados. Vamos também desenhar a nossa história marítima para depois a contar, à luz da Lanterna Mágica!

Marcação prévia para cinemateca.junior@cinemateca.pt até 8 de maio
 
13/05/2023, 15h00 | Salão Foz
Cinemateca Júnior – Sábados em Família
Docas de Lisboa | Um Tesoiro | A Lenda do Mar Tenebroso
duração total da projeção: 38 min | M/6
Não tendo sido possível garantir uma cópia projetável do filme FUNDO DO MAR de Eduardo Caupers e Jorge Castro, Portugal, 1955 - 27 min, mudo, a sessão FILMar terá o seguinte alinhamento

DOCAS DE LISBOA e UM TESOURO com acompanhamento ao piano por Helenah Reis
DOCAS DE LISBOA
de Mota da Costa
Portugal, 1932 - 12 min, mudo

UM TESOIRO
de António Campos
Portugal, 1958 – 14 min, mudo

A LENDA DO MAR TENEBROSO
de Ricardo Neto
Portugal, 1975 - 12 min

Abrimos os nossos arquivos para uma sessão dedicada ao mar, iniciando com dois filmes acompanhados ao piano. Um dia sem trabalho nas Docas foi o pretexto perfeito para uma incursão fílmica pelo quotidiano da vida portuária de 1932, em DOCAS DE LISBOA. De António Campos, um dos pioneiros do Cinema Novo em Portugal, UM TESOIRO é uma curta-metragem de 1958, onde a ficção se entrelaça na etnografia de salvaguarda, numa adaptação do conto homónimo de José Loureiro Botas. A LENDA DO MAR TENEBROSO, onde a coragem das caravelas navega entre sereias e monstros marinhos.
Sessão organizada em parceria com o projecto FILMar e o Plano Nacional das Artes e apresentada no âmbito da iniciativa “Retrovisor - Bienal de Cultura e Educação”.

consulte a FOLHA DA CINEMATECA JÚNIOR aqui
13/05/2023, 15h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Double Bill
The Hustler | The Color of Money
duração total da projeção: 254 min | M/12
A projeção decorre com um intervalo de 20 minutos entre os dois filmes
THE HUSTLER
A Vida É um Jogo
de Robert Rossen
com Paul Newman, Piper Laurie, George C. Scott, Jackie Gleason
Estados Unidos, 1961 - 134 min / legendado eletronicamente em português

THE COLOR OF MONEY
A Cor do Dinheiro
de Martin Scorsese
com Paul Newman, Tom Cruise, Mary Elizabeth Mastrantonio, Helen Shaver, John Turturro
Estados Unidos, 1986 - 120 min / legendado em português

Filme de um dos mais celebrados papéis de Paul Newman, THE HUSTLER é também um modelo do uso do CinemaScope com a fabulosa fotografia de Eugen Schuftan. Newman é um talentoso jogador de snooker (Eddie Felson) enredado nos esquemas de um grupo de gangsters e num processo de destruição cuja vítima será a mulher que ama. Vinte e cinco anos depois, a personagem de THE HUSTLER, de Robert Rossen, Eddie Felson, regressa em THE COLOR OF MONEY, de Martin Scorsese, de novo interpretada por Paul Newman, que desta vez tirou a desforra do Oscar perdido no filme anterior, ganhando, finalmente, à sétima nomeação, a cobiçada estatueta. Felson volta, envelhecido e do anonimato, para passar o testemunho e ensinar um novo aspirante a campeão, interpretado por Tom Cruise. THE HUSTLER é exibido em cópia digital.

consulte a FOLHA DA CINEMATECA de THE HUSTLER, aqui

consulte a FOLHA DA CINEMATECA de THE COLOR OF MONEY, aqui
13/05/2023, 19h30 | Sala Luís de Pina
Revisitar os Grandes Géneros: A Guerra no Cinema

Parte II – Outras Vistas do Campo de Batalha
J’Accuse
de Abel Gance
com Victor Francen, Line Noro, Marie Lou
França, 1938 - 118 min
legendado eletronicamente em português | M/12
Abel Gance estreou o seu primeiro J’ACCUSE (retomando o título do célebre manifesto de Zola) em 1919, um ano depois de terminada a I Guerra Mundial. E estreou o seu segundo J’ACCUSE em 1938, um ano antes de iniciada a II Guerra Mundial, com a evidente intenção de, mais do que simplesmente prevê-la, contribuir para a evitar. Manifesto pacifista feito numa altura em que a estrela de Gance já não brilhava com a mesma intensidade com que brilhara no tempo do cinema mudo, conserva ainda algum poder, sobretudo quando dá largas a uma espécie de fantasmagoria tétrica: a sequência-chave em que os soldados mortos na I Guerra se levantam dos seus túmulos, para a qual Gance empregou verdadeiros ex-combatentes, quase todos desfigurados e mutilados pela selvajaria dos campos de batalha de 1914-1918. Primeira apresentação na Cinemateca. A exibir em cópia digital.

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13/05/2023, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Revisitar os Grandes Géneros: A Guerra no Cinema

Parte II – Outras Vistas do Campo de Batalha
Idi i Smotri
Vem e Vê
de Elem Klimov
com Aleksey Kravchenko, Olga Mironova, Liubomiras Lauciavicius
URSS, 1985 - 142 min
legendado em português | M/16
Não tendo sido possível garantir uma cópia projetável do filme TSUCHI TO HEITAI/“Terra e Soldados” de Tomotaka Tasaka para as duas sessões previstas no âmbito deste Ciclo, serão apresentadas em seu lugar repetições de outras duas obras já previstas no programa (mantendo-se naturalmente essas sessões). Assim, no dia 9 de maio, às 19h30, será exibido ESPOIR – SIERRA DE TERUEL de André Malraux e no dia 13, às 21h30, será exibido IDI I SMOTRI/Vem e Vê de Elem Klimov. A Cinemateca apresenta as suas desculpas por esta alteração ao programa anunciado.
Da Mosfilm, centrada numa história da II Guerra Mundial e mais precisamente na ocupação alemã da Bielorrússia, VEM E VÊ foi produzido para comemorar o quadragésimo aniversário da vitória soviética e realizado por Klimov quase uma década depois do argumento (dele e de Ales Adamovich) ser concebido. O título vem de um versículo biblíco, Apocalipse 6:1: “E, havendo o Cordeiro aberto um dos selos, olhei, e ouvi um dos quatro animais, que dizia como em voz de trovão: Vem, e vê”. De assinalável êxito à época, o filme foi referido no Village Voice em 2001 por Elliott Stein como “uma fabulosa combinação de lirismo poético e pesadelo expressionista”.

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