CICLO
Com a Linha de Sombra


O lançamento da primeira edição portuguesa do fundamental livro de Paul Schrader O Estilo Transcendental no Cinema (publicado originalmente em 1972) preenche esta rubrica regular, feita em colaboração com a livraria Linha de Sombra. A seguir à apresentação desta edição na livraria da Cinemateca no dia 21 de abril, às 18h00 – com as presenças de Pedro Mexia e dos tradutores da versão portuguesa, Salvato Teles de Menezes e Vasco Teles de Menezes - mostramos na sala de cinema UN CONDAMNÉ À MORT S’EST ECHAPPÉ, filme de Robert Bresson, um dos três realizadores abordados na edição original do livro (os outros dois eram Yasujiro Ozu e Carl Th. Dreyer). Nesta versão de 2018 agora editada pelas Edições 70, Schrader atualiza o quadro teórico de Schrader, estendendo-o às obras de, entre outros, Andrei Tarkosvki, Béla Tarr, Theo Angelopoulos e Nuri Bilge Ceylan.
 
 
21/04/2023, 19h00 | Sala M. Félix Ribeiro
Ciclo Com a Linha de Sombra

Un Condamné à Mort s’Est Echappé
Fugiu um Condenado à Morte
de Robert Bresson
França, 1956 - 100 min
 
21/04/2023, 19h00 | Sala M. Félix Ribeiro
Com a Linha de Sombra
Un Condamné à Mort s’Est Echappé
Fugiu um Condenado à Morte
de Robert Bresson
com François Leterrier, Roland Monod, Jacques Estaud
França, 1956 - 100 min
legendado eletronicamente em português | M/12
sessão com apresentação
Subintitulada “O Vento Sopra Onde Quer”, citação do Evangelho Segundo S. João, a quarta longa-metragem de Bresson baseia-se num facto real: a evasão de um homem, em 1943, de um forte de onde teoricamente qualquer fuga era impossível. Bresson aplica de modo ainda mais estrito os austeros princípios de realização do seu filme anterior, JOURNAL D’UN CURÉ DE CAMPAGNE: despojamento da imagem, escolha de atores não profissionais, cenários reduzidos, ausência de música de cinema (só a Grande Missa de Mozart), oposição entre monólogo e diálogo. Um extraordinário filme sobre a coragem, que também é um filme sobre o mistério da Graça. Por esta altura, já Bresson elegera o termo cinematógrafo – “é pelo cinematógrafo que reviverá a arte que o cinema está a querer matar".

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