22/04/2021, 15h30 | Sala M. Félix Ribeiro
No início deste milénio, David Lynch partiu da ideia “de uma mulher que tenta tornar-se estrela em Hollywood e dá por si como uma detetive e possivelmente a entrar num mundo perigoso” e construiu um filme profundamente hipnótico, narrativamente assimétrico, abissalmente no limiar da realidade e do imaginário. Há uma chave azul, uma caixa azul, mas o rumo é a desorientação. Noutro Lynch,
Blue Velvet de Bernie Wayne e Lee Morris na interpretação de Isabella Rossellini é encantatório, mas em MULHOLLAND DRIVE há uma canção para um lancinante momento em suspenso numa sala-cabaret com
Llorando, por Rebekah Del Rio numa versão de
Crying de Roy Orbison.
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