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Assunto: Programação
Data: 19/02/2025
Jean-Baptiste Thoret dedica Histórias do Cinema a John Carpenter
Jean-Baptiste Thoret dedica Histórias do Cinema a John Carpenter
John Carpenter, a quem a Cinemateca dedicou uma grande retrospetiva em 2008, vai ser o realizador abordado na próxima edição da rubrica Histórias do Cinema. Para apresentar e analisar a obra de um dos maiores cineastas de culto das últimas décadas vai estar em Lisboa o crítico, historiador e cineasta francês Jean-Baptiste Thoret, grande especialista do cinema de Carpenter.

Dono de um conhecimento enciclopédico sobre o cinema popular e de culto desde a década de 1970 até aos dias de hoje, Thoret começou na escrita em publicações como as revistas Cahiers du cinéma, GQ e um blogue do site da Le Nouvel Observateur, além de ter participado em inúmeros programas de rádio e televisão dedicados à cultura cinéfila. Sobre John Carpenter editou no final dos anos 1990, em parceria com Luc Lagier, o primeiro grande estudo publicado em França dedicado ao realizador de ASSAULT ON PRECINCT 13: Mythes et Masques : Les fantômes de John Carpenter. Já este ano regressou a Carpenter com uma nova obra (Back to the Bone: John Carpenter 2025) que propõe uma releitura dos seus filmes nesta terceira década do século XXI.

Na Cinemateca irá apresentar seis sessões-conferência (mais uma do que o habitual nas Histórias do Cinema) em que serão exibidos alguns principais filmes do realizador: de ASSAULT ON PRECINCT 13 a THEY LIVE, passando por HALLOWEEN, THE THING, CHRISTINE e STARMAN. Como bónus proposto por Jean-Baptiste Thoret, a última sessão incluirá uma raridade: a curta-metragem THE RESURRECTION OF BRONCHO BILLY, de James R. Rokos, com argumento, montagem e música de Carpenter, homenagem ao western (género bastante caro a Carpenter) que conquistou o Oscar de Melhor Curta-Metragem de Ação.
 
Nome que dispensa grandes apresentações, John Carpenter é um autor de enorme relevância no cinema norte-americano feito nas últimas três décadas do século XX. Apesar de ter trilhado os caminhos de géneros por vezes considerados como ‘pouco nobres’, como o terror, o fantástico ou a ficção científica, foi a sua filiação clássica (por via da sua costela hawksiana) que lhe permitiu atingir o estatuto de grande mestre nos géneros que abordou na sua longa carreira. No final deste mês, regressamos a Carpenter para entrar a fundo no seu universo.

As seis sessões-conferência terão lugar de 24 a 28 de fevereiro na sala M. Félix Ribeiro.

Mais informações aqui.