O fado é a premissa de um programa de cinco sessões durante o mês de Janeiro, obras de ficção e documentais, realizadas entre 1931 e 2009, que tem início no próximo dia 12, às 21h30, com a exibição do restauro do filme de Armando de Miranda com Amália Rodrigues, "Capas Negras", e inclui os dois filmes de Manuel Mozos e Nicholas Oulman que retratam Aldina Duarte e Alain Oulman. Mozos e Aldina vão estar na Cinemateca no dia 13, às 22h00, para apresentar "Aldina Duarte - Princesa Prometida"; Nicholas Oulman estará presente na sessão do seu filme "Com que Voz", no dia 31, às 19h30.
A sessão de Capas Negras inclui a projecção, também em cópia nova, recentemente tirada no laboratório 35mm da Cinemateca com o apoio do Instituto da Vinha e do Vinho, da curta-metragem de Augusto Cabrita, "Amália Canta 'Oiça Lá Ó Senhor Vinho'". Também em cópia nova, "Fados por Amália Rodrigues", um alinhamento de outros três fados de Amália, produção de 1970 de António da Cunha Telles, é exibido na sessão das 19h30 de dia 27, com "Fado - História d'Uma Cantadeira", o mais célebre filme de Amália, realizado por Perdigão Queiroga no mesmo ano de 1947 de "Capas Negras".
"A Severa", de Leitão de Barros, com Dina Teresa, primeira longa-metragem sonora portuguesa em 1931, inspirada na vida da famosa fadista, é apresentado no dia 23, às 19h30.
Alain Oulman em Com que Voz, Nicholas Oulman, 2009
em cima: Aldina Duarte em Aldina Duarte - Princesa Prometida, Manuel Mozos, 2009
foto de entrada: Amália Rodrigues