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Assunto: Programação
Data: 30/10/2025
Das artes para o ecrã: as origens do cinema experimental em Portugal
Das artes para o ecrã: as origens do cinema experimental em Portugal
Depois de vários ciclos dedicados aos grandes nomes do cinema experimental internacional, é tempo de concentrar as atenções no trabalho dos artistas portugueses que também se aventuraram pelos caminhos do cinema. A primeira parte do Ciclo “Cinema Experimental Português: O Cinema dos Artistas, anos 60 e 70” arranca em novembro na Cinemateca e leva-nos às décadas em questão para ver obras de Carlos Calvet, Ana Hatherly, Noronha da Costa, Ernesto de Sousa, António Palolo, Julião Sarmento, Lourdes Castro, Helena Almeida, Vítor Pomar, Silvestre Pestana e Fernando Calhau.
 
A lista é extensa, mas representa bem a forma como alguns dos principais artistas plásticos em Portugal expandiram a sua prática ao cinema, por vezes cruzando-o com outras artes, abrindo novas possibilidades aos seus trabalhos.
 
Com este Ciclo a Cinemateca reúne assim um programa bastante exaustivo, em que se pretende ir às origens do cinema experimental em Portugal, quando alguns artistas começaram a apresentar obras em filme, nomeadamente recorrendo a formatos dito amadores, como o Super 8, 8mm e até, em alguns raros casos, 16mm.  Apesar de parte dos títulos a apresentar serem mostrados em cópias novas, recém-digitalizadas pela Cinemateca, sempre que possível serão exibidos nos seus suportes de origem. No final, a festa faz-se com uma sessão especial em que projetaremos filmes exclusivamente em Super 8, 8 e 16 mm.
 
Todas as primeiras sessões dos programas dedicados a cada um dos artistas representados nesta primeira parte contarão com apresentação e/ou um debate final com a presença de alguns deles, como Silvestre Pestana e Vítor Pomar. As conversas contarão ainda com outros participantes e colaboradores dos filmes, bem como de personalidades do universo das artes em Portugal com relação com as obras a apresentar, sendo moderadas por Joana Ascensão, programadora do Ciclo. Os nomes dos convidados serão divulgados ao longo das sessões.
 
A segunda parte deste Ciclo está prevista para meados de 2026 e resultará da continuação do trabalho de prospeção, conservação e digitalização, desenvolvido ao longo dos últimos anos, e que contou com a participação de inúmeros intervenientes.
 
Mais informações sobre a primeira parte aqui.