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Assunto: Programação
Data: 25/11/2022
Alteração à programação: homenagem a António da Cunha Telles
Alteração à programação: homenagem a António da Cunha Telles
A Cinemateca presta homenagem a António da Cunha Telles, que faleceu esta semana, com uma sessão especial em que será exibido O CERCO, o primeiro filme por si realizado. A sessão, de entrada livre mediante levantamento de ingresso na Bilheteira, terá lugar amanhã, dia 26 de novembro, às 21h30, em substituição de VANYA ON 42nd STREET, de Louis Malle.
 
VANYA ON 42nd STREET, programado em contexto da retrospetiva Louis Malle, terá apenas uma exibição, na data inicialmente prevista para a segunda passagem do filme: quarta-feira, dia 30 de novembro às 19h30, mas na sala M. Félix Ribeiro e não na sala Luís de Pina. Devido a esta alteração à programação, o filme LES ANNÉES LUMIÈRE, de Alain Tanner, será exibido na sala Luís de Pina e não na sala M. Félix Ribeiro, mantendo-se o horário da sessão às 19h.
 
26/11/2022, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
SESSÃO DE HOMENAGEM A ANTÓNIO DA CUNHA TELLES
 
O CERCO
de António da Cunha Telles
com Maria Cabral, Miguel Franco, Zita Duarte, Ruy de Carvalho
Portugal, 1970 - 115 min | M/12
 
sessão com apresentação | entrada livre mediante levantamento de ingresso na Bilheteira
 
Eco e prolongamento do Cinema Novo português dos anos 60, O CERCO, em que António da Cunha Telles se estreou na realização, é um bom exemplo de uma linguagem moderna no cinema português. O filme, que foi objeto de vários cortes de censura, também revelou a extraordinária fotogenia de Maria Cabral, no papel de uma personagem que atravessa o filme, tão cercada como a cidade com que a sua história se mistura: Lisboa, 1969. “O CERCO é, antes de mais, um rosto. Depois uma paisagem. O rosto é Maria Cabral, a paisagem é Lisboa. Num caso como no outro, Cunha Teles apostou na diferença e na espontaneidade. Este corpo, diferente e novo no cinema de então, inscreve-se numa paisagem também diferente: Lisboa é a cidade dos corvos, mas este ex-libris toma uma conotação diferente da que lhe dá o emblema da cidade. São aves de rapina, mas sem coragem, que se afirmam na exploração dos mais frágeis” (Manuel Cintra Ferreira).