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Assunto: Programação
Data: 02/11/2022
Filma, rapariga, filma – Dorothy Arzner na Hollywood clássica
Filma, rapariga, filma – Dorothy Arzner na Hollywood clássica
Não consta que tenha calçado sapatinhos vermelho-cintilante que fizessem magia a toque de calcanhares como Dorothy lançada a Oz de um vendaval no Kansas. Não era aliás o seu estilo. Em 1939, de trancinhas over the rainbow, Judy Garland cantava uma gloriosa fantasia Technicolor da MGM; fincada em Hollywood de onde viria a afastar-se poucos anos idos, Dorothy Arzner percorrera a sua estrada de tijolos amarelos e batia-se pela sua realidade de cineasta no sistema dos estúdios. Masculino como o mundo entendia entender-se. Nada que lhe refreasse a afirmação de ser uma realizadora de Hollywood, e assim mesmo, de 1927 a 1943, assinou dezasseis filmes. Quatro longas-metragens mudas, doze sonoras, intitulando-se a primeira Fashions for Women (a porta que a Paramount permitiu abrir) e a última (concluída acidentalmente por Charles Vidor), First Comes Courage. Além delas, foi uma de onze cineastas a assinar o colectivo Paramount on Parade (1930), com o segmento Gallows Song – Nichavo, celebrando o estúdio onde trabalhou com regularidade contratual até 1932....(continuar a ler)