CICLO
A Cinemateca com o Indielisboa: Director’s Cut | Director’s Cut em Contexto


A colaboração entre a Cinemateca e o IndieLisboa, em 2017 na sua 14ª edição, resulta na programação e organização da primeira retrospetiva da obra de Paul Vecchiali em Portugal e retoma a apresentação, na Cinemateca, da secção do festival “Director’s Cut” (que reflete a História do cinema, a sua memória e o seu património), em rima com sessões “em contexto”. A Cinemateca acolhe ainda uma sessão do programa “Silvestre” que reúne obras de Franz Winzentsen e Tobias Sandberger, Luca Ferri, Robert Cambrinus, Elsa Brés, Bertrand Mandico e Friedl Vom Gröller.
 Em oito sessões mais quatro “em contexto”, o programa “Director’s Cut” propõe um retrato de Paul Vecchiali em rodagem (UN, PARFOIS DEUX de Laurent Achard); a evocação do cinema de Raoul Ruiz (CONTRE L’IGNORANCE FICTION! de Alejandra Rojo); um trabalho sobre as imagens do documentarista pioneiro britânico Percy Smith com música dos Thindersticks por Stuart A. Staples (MINUTE BODIES: THE INTIMATE WORLD OF F. PERCY SMITH); um filme sobre o cinema português de Manuel Guimarães (NASCI COM A TROVOADA de Leonor Areal); um olhar de revisitação a um histórico festival de cinema dito experimental (EXPRMNTL) e ao cinema alemão “de Munique” dos anos setenta (ZEIGEN WAS MAN LIEBT / SHOW WHAT YOU LOVE), e a apresentação do recente restauro digital do filme polaco de culto “FC” de de Andrzej Zulawski, NA SREBRNYM GLOBIE / ON THE SILVER GLOBE. Mark Rappaport, Spiros Stathoulopoulos, Dietmar Brehm, Guilherme Rodriguez e Filipe Afonso são os realizadores da sessão de curtas-metragens que trazem à colação o cinema de Tati e Bresson, a experiência épica de Klaus Kinski e Herner Herzog em FITZCARRALDO, a célebre personagem do Dr. Mabuse de Fritz Lang, Ford e Eisenstein, e os efeitos especiais. “Em Contexto” mostram-se FITZACARRALDO Herzog; DAS TESTAMENT DES DR. MABUSE de Lang; LES DAMES DU BOIS DE BOULOGNE de Bresson; O CRIME DE ALDEIA VELHA de Guimarães. Todos os títulos “Director’s Cut” são primeiras exibições na Cinemateca.
 
03/05/2017, 19h00 | Sala M. Félix Ribeiro
Ciclo A Cinemateca com o Indielisboa: Director’s Cut | Director’s Cut em Contexto

Exprmntl
de Brecht Debackere
Bélgica, 2016 - 67 min
04/05/2017, 15h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Ciclo A Cinemateca com o Indielisboa: Director’s Cut | Director’s Cut em Contexto

Na Srebrnym Globie / On the Silver Globe
de Andrzej Zulawski
Polónia, 1988 - 166 min
04/05/2017, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Ciclo A Cinemateca com o Indielisboa: Director’s Cut | Director’s Cut em Contexto

Zeigen Was Man Liebt / Show What You Love
de Frank Göhre, Borwin Richter, Torsten Stegmann
Alemanha, 2016 - 84 min
 
05/05/2017, 15h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Ciclo A Cinemateca com o Indielisboa: Director’s Cut | Director’s Cut em Contexto

Fitzcarraldo
Fitzcarraldo
de Werner Herzog
Alemanha, Perú, 1982 - 157 min
 
08/05/2017, 15h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Ciclo A Cinemateca com o Indielisboa: Director’s Cut | Director’s Cut em Contexto

Un, Parfois Deux
de Laurent Achard
França, 2016 - 52 min
03/05/2017, 19h00 | Sala M. Félix Ribeiro
A Cinemateca com o Indielisboa: Director’s Cut | Director’s Cut em Contexto

Em colaboração com Indielisboa – Associação Cultural
Exprmntl
de Brecht Debackere
Bélgica, 2016 - 67 min
legendado em eletronicamente em português | M/12
Director’s Cut
EXPRMNTL é dedicado ao cinema experimental e a uma das suas aventuras históricas, o festival homónimo organizado em Knokke, na Bélgica, sob o empenho apaixonado de Jacques Ledoux, primeiro conservador da Cinémathèque Royale (atual Cinematek). O Exprmentl nasceu em 1949, numa mostra programada no segundo Festival Mundial do Cinema e das Artes, na pequena cidade estival belga. Realizar-se-ia em 1958, 1963, 1967 e 1974, e não obstante as suas únicas cinco edições, tornou-se lendário como mostra e local de encontro da vanguarda cinematográfica. Seguindo a história do festival, o filme de Brecht Debackere retraça a História do cinema experimental – um termo pouco pacífico, como no filme se discute. Coproduzido pela Cinematek, EXPREMNTL conta, entre outras, com as participações de Gabrielle Claes, Eric de Kuyper, Agnès Varda, Jonas Mekas, Peter Kubelka, Harun Farocki, Werner Nekes, Boris Lehman, Michael Snow, Jean-Jacques Lebel, Godfried-Willem Raes, Roland Lethem, Birgit Hein.
 
04/05/2017, 15h30 | Sala M. Félix Ribeiro
A Cinemateca com o Indielisboa: Director’s Cut | Director’s Cut em Contexto

Em colaboração com Indielisboa – Associação Cultural
Na Srebrnym Globie / On the Silver Globe
de Andrzej Zulawski
Polónia, 1988 - 166 min
legendado eletronicamente em português | M/12
Director’s Cut

Com a presença de Daniel Bird

Projeção seguida de debate
Adaptando um livro de Jerzy Zulawski, ON THE SILVER GLOBE segue um grupo de astronautas que deixa a Terra em busca de liberdade e “desembarca” num planeta sem nome parecido com a Terra. O filme – um épico polaco da ficção científica – foi o projeto mais difícil e ambicioso de Andrzej Zulawski, que remonta a 1976 (data do início da rodagem), esteve parado por desconfiança subversiva e foi concluído em 1988. Muitos defendem-no como a melhor obra de Andrzej Zulawski, outros, como um dos melhores filmes de ficção científica de todos os tempos. Sendo uma obra raramente vista em projeção, é apresentada numa nova versão digital restaurada. A proposta de apresentação partiu do coletivo White Noise, que acompanhará a sessão com Daniel Bird, escritor e realizador, colaborador de Zulawski, que seguiu o restauro do filme.
 
04/05/2017, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
A Cinemateca com o Indielisboa: Director’s Cut | Director’s Cut em Contexto

Em colaboração com Indielisboa – Associação Cultural
Zeigen Was Man Liebt / Show What You Love
de Frank Göhre, Borwin Richter, Torsten Stegmann
Alemanha, 2016 - 84 min
legendado eletronicamente em português | M/12
Director’s Cut
O "Münchener Gruppe", e a sua estrela Iris Berben estão no centro de SHOW WHAT YOU LOVE: “Trata-se de uma viagem pelos anos 1964-70, também marcada por uma ‘ligeireza do ser’. Relata e mostra como os jovens de Munique faziam os seus projetos: alegremente e radicalmente, com a coragem de correr riscos e sabendo que falhar era sempre uma possibilidade. A sua atitude em relação ao cinema e a filmar foi pioneira. Deve ser um incentivo para todos aqueles que estão hoje à frente ou atrás da câmara”. Com as participações de Berben, Werner Enke, Wolfgang Glaser, Dominik Graf, Klaus Lemke, Olaf Möller, Martin Müller, May Spils, Rudolf Thome, Max Zihlmann.
 
05/05/2017, 15h30 | Sala M. Félix Ribeiro
A Cinemateca com o Indielisboa: Director’s Cut | Director’s Cut em Contexto

Em colaboração com Indielisboa – Associação Cultural
Fitzcarraldo
Fitzcarraldo
de Werner Herzog
com Klaus Kinski, Claudia Cardinale, José Lewgoy, Miguel Angel Fuentes, Paul Hittscher
Alemanha, Perú, 1982 - 157 min
legendado em português | M/12
Director's Cut em Contexto
Foi o projeto louco de Werner Herzog. Tão louco e megalómano como o da sua personagem, Fitzcarraldo (Klaus Kinski, num icónico papel), que apostou levar a ópera (e Enrico Caruso) ao coração do Amazonas, numa viagem que é uma odisseia. Odisseia que o filme conta e o filme viveu, tão desmedida uma como a outra. Programado em rima com KILLING KLAUS KINSKI.
 
08/05/2017, 15h30 | Sala M. Félix Ribeiro
A Cinemateca com o Indielisboa: Director’s Cut | Director’s Cut em Contexto

Em colaboração com Indielisboa – Associação Cultural
Un, Parfois Deux
de Laurent Achard
França, 2016 - 52 min
legendado eletronicamente em português | M/12
Director’s Cut
UN, PARFOIS DEUX é o filme de Laurent Achard sobre o cinema de Paul Vecchiali, realizado no contexto da histórica série “Cinéma de Notre Temps”, concebida por Jeanine Bazin e André S. Labarthe em 1964 (numa primeira fase intitulada “Cinéastes, de Notre Temps”) como uma série de filmes documentais consagrados a um cineasta, ou a um movimento de cineastas, na visão de outros cineastas chamados a realizá-los. Achard filma Paul Vecchiali em trabalho, em 2015, na rodagem dos seus dois mais recentes filmes, C’EST L’AMOUR e LE CANCRE. Rodeado pela sua equipa, dirigindo os atores, Vecchiali é retratado no seu próprio meio, revelando o seu próprio sistema de produção e a sensibilidade do seu trabalho cinematográfico.