CICLO
CINED


Apresentando O SANGUE, de Pedro Costa, esta segunda sessão pública do programa CinEd na Cinemateca segue em Portugal o projeto de cooperação europeia coordenado pelo Institut Français (Paris) com o apoio pedagógico da Cinemateca Francesa, através do seu programa internacional “Cinéma Cent Ans de Jeunesse”, e o apoio financeiro da Europa Criativa via programa MEDIA – Desenvolvimento de Audiências, dinamizado em Portugal por Os Filhos de Lumière Associação Cultural. A plataforma CinEd é um projeto “dedicado à educação cinematográfica, cujo objetivo é dar a conhecer aos jovens a riqueza e a diversidade do cinema, disponibilizando, através de uma plataforma ‘online’ (www.cined.eu), um conjunto de obras cinematográficas europeias – patrimoniais e contemporâneas –, legendadas em oito línguas, entre as quais o português, que se destinam a jovens de várias faixas etárias, no âmbito escolar”. Em Portugal, a apresentação deste Ciclo é simultânea à apresentação dos cadernos pedagógicos elaborados pelo CinEd, com pistas de trabalho sobre os filmes a exibir, “promovendo a sua disseminação junto de professores e agentes de educação para que estes possam, mais tarde, utilizá-los autonomamente em contexto de sala de aula”. A sessão é dinamizada por uma equipa de cineastas-formadores.
 
 
27/04/2017, 15h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Ciclo CINED

O Sangue
de Pedro Costa
Portugal, 1989 - 99 min | M/12
 
27/04/2017, 15h30 | Sala M. Félix Ribeiro
CINED

Programa Europeu de Cinema para jovens em colaboração com Os Filhos de Lumière – Associação Cultural
O Sangue
de Pedro Costa
com Pedro Hestnes, Inês de Medeiros, Nuno Ferreira, Luis Miguel Cintra, Henrique Viana
Portugal, 1989 - 99 min | M/12
Projeção seguida de conversa com o público
Primeira obra de Pedro Costa, O SANGUE é um perturbante filme marcado por ecos noturnos, captados num preto e branco escuro como a noite em que maioritariamente decorre, para dar a ver os fantasmas que acompanham as personagens dos dois irmãos e da rapariga que a eles se junta. Pedro Hestnes abre o filme num dos mais belos planos do cinema português. “O que gosto em O SANGUE é o sentido da longa noite da infância que abraça tantos filmes e tantos livros americanos (…). Provavelmente o título vem de Flannery O’Connor” (Pedro Costa).