25/03/2017, 11h00 | Salão Foz
Cinemateca Júnior
Filmar o Mundo com Olhos de Ver
Atelier Família

Conceção e orientação: Maria Remédio
 

dos 6 aos 12 anos | duração: 2 horas


O que é um documentário? Como se filma o quotidiano do mundo? Como escolhemos a história que queremos contar? E como a mostramos? Neste atelier, vamos viajar até uma paisagem branca e fria, onde vive a família de Nanook, o esquimó! O atelier requer inscrição prévia até 22 de março para cinemateca.junior@cinemateca.pt.

25/03/2017, 15h00 | Salão Foz
Cinemateca Júnior
Gulliver’s Travels
As Viagens de Gulliver
de Dave Fleischer
Estados Unidos, 1939 - 74 min
legendado em português | M/6

O grande rival de Walt Disney no cinema de animação clássico, pai do realizador Richard Fleischer, escolheu como objeto desta sua longa-metragem o romance de Jonathan Swift, Viagens de Gulliver, limitando-se à primeira viagem, a Liliput. Uma fantasia irresistível com desenhos deliciosos e canções que ficaram no ouvido.

25/03/2017, 15h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Double Bill
Le Notti Bianche | Nuits Blanches Sur la Jetée
duração total da projeção: 188 min | M/12
Entre a projeção dos dois filmes há um intervalo de 30 minutos

LE NOTTI BIANCHE

Noites Brancas

de Luchino Visconti

com Marcello Mastroianni, Maria Schell, Jean Marais

Itália, 1957 - 94 min / legendado em espanhol | M/12

NUITS BLANCHES SUR LA JETÉE

de Paul Vecchiali

com Astrid Adverbe, Pascal Cervo, Geneviève Montaigu

França, 2014 - 94 min / legendado electronicamente em português


Leão de Prata no Festival de Veneza de 1957, nem por isso LE NOTTI BIANCHE ficou como um dos Visconti mais célebres. O que é profundamente injusto para esta adaptação da novela de Dostoievski, banhada num ambiente “mágico”, sempre numa serenidade “tensa” e num fatalismo à espera da sua confirmação, onde Maria Schell espera fielmente pelo homem que ama, um papel dentro do estilo que a popularizou na Alemanha. Um dos últimos filmes de Paul Vecchiali, que ficou inédito em Portugal, NUITS BLANCHES SUR LA JETÉE pega igualmente na história de Dostoievski, para uma versão duma beleza depuradíssima, centrada nos diálogos entre o principal par de personagens e na relação com a noite e com o sítio onde se encontra: um pontão (a “jetée”) no porto de uma cidade francesa.


 

25/03/2017, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Lubitsch Americano
To Be or Not to Be
Ser ou Não Ser
de Ernst Lubitsch
com Carole Lombard, Jack Benny, Robert Stack
Estados Unidos, 1942 - 95 min
legendado eletronicamente em português | M/12

O mundo real e o da representação confundem-se nesta comédia genial, e genialmente lubitschiana, em que um grupo de atores, para fugir da Varsóvia ocupada pelos nazis, é obrigado a encenar na realidade a peça que preparava para o palco. Referindo o famoso solilóquio do Hamlet de Shakespeare, o título anuncia o registo “em trompe l’oeil” em que todo o filme se constrói, a partir da possibilidade de que a verdade se encontre na aparência. Em TO BE OR NOT TO BE (o último filme de Carole Lombard, num papel que Lubitsch inicialmente imaginara talhado para Miriam Hopkins), viu Jean Eustache um exemplo de extrema sofisticação e estilização, de mise-en-scène fundada no trabalho dos atores, mas também na construção formal, já visível no argumento. “O que explica” – diz ele – “a aparente simplicidade da mise-en-scène e dos movimentos, e grande parte dos reenquadramentos”.