21/01/2017, 15h00 | Salão Foz
Cinemateca Júnior
Donkey Xote
Donkey Xote
de Jose Pozo
Espanha, Itália, 2007 - 90 min
versão dobrada em português | M/4
Em colaboração com a Embaixada de Espanha em Portugal
Donkey Xote chega de Espanha e consegue um equilíbrio interessante entre as diversas referências, quer literárias ao clássico de Cervantes, quer à contemporânea saga de animação cinematográfica Shreck. O argumento parte de uma nova abordagem de Dom Quixote onde o herói não é o “cavaleiro da triste figura” mas o burro de Sancho Pança, Rocio, personagem inspirada “no ‘donkey’ de Shreck” segundo as palavras de Jose Pozo. Nas suas andanças em busca de aventuras, Rocio, Rocinante, o cavalo de Dom Quixote e o galo James encontram personagens muito estranhos e defrontam-se com um terrível duelo em Barcelona. O filme é atravessado por um assinalável sentido de humor.      
21/01/2017, 15h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Double Bill
Double Man | La Double Vie de Véronique
duração total da projeção: 203 min | M/12
Entre a projeção dos dois filmes há um intervalo de 30 minutos
DOUBLE MAN
O Duplo Homem
de Franklin J. Schaffner
com Yul Brynner, Britt Ekland, Clive Revill
Reino Unido, 1967 – 105 min / legendado eletronicamente em português
LA DOUBLE VIE DE VERONIQUE
A Dupla Vida de Véronique
de Krzystof Kieslowski
com Irène Jacob, Wladislaw Kowalski, Guillaume de Tonquedec
França, Polónia, Noruega, 1991 – 98 min / legendado eletronicamente em português

DOUBLE MAN é um filme de espionagem, típico produto de um certo cinema americano dos anos sessenta, com um argumento rebuscado que  pretende criar o suspense necessário para prender o espectador ao ecrã. Yul Brynner é um agente da CIA que desconfia que o acidente mortal de ski sofrido pelo seu filho numa estância austríaca, afinal não foi nada acidental. LA DOUBLE VIE DE VÉRONIQUE foi o filme que, depois da revelação de DEKALOG, mais fez pelo reconhecimento de Kieslovski a nível internacional. Como o título indica, está construído sob o signo do duplo: duas heroínas, duas nacionalidades, dois modos de vida. Duas jovens, uma polaca e outra francesa, nascidas no mesmo dia, são como que a “projeção” uma da outra, e o trágico destino de uma irá refletir-se na sua dupla. 
21/01/2017, 18h30 | Sala Luís de Pina
Albert Serra | Realizador Convidado
El Senyor ha fet en mi Meravelles
de Albert Serra
com Albert Serra, Lluis Carbó, Montse Triola
Espanha, 2011 - 146 min
legendado eletronicamente em português | M/12
Albert Serra acompanha a sessão
Um filme sugerido pelo MACBA (o Museu de Arte Contemporânea de Barcelona) que pediu a Albert Serra e ao realizador argentino Lisandro Alonso que trocassem uma "correspondência fílmica". EL SENYOR HA FET EN MI MERAVELLES foi a "missiva" de Serra, que mostra a trupe de atores amadores de HONOR DE CAVALLERIA numa viagem através da Mancha e dos lugares realmente descritos por Cervantes no Don Quijote.
21/01/2017, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Um Século de Cinema Romeno

Em colaboração com Dacinsara e Instituto Cultural Romeno Lisboa
Felix si Otilia
“O Enigma de Otília”
de Iulian Mihu
com Radu Boruzescu, Julieta Szönyi, Sergiu Nicolaescu
Roménia, 1972 - 120 min
legendado eletronicamente em português | M/12
Uma certa comédia de costumes entre as diferentes classes da antiga sociedade romena (a aristocracia, o clero e a plebe), Iulian Mihu inspirara-se, alegadamente, em elementos dos primeiros musicais de Jacques Demy (no conflito entre personagens jovens e os seus progenitores, no tom de musical de alguns trechos da sua banda-sonora) para adornar uma adaptação de Enigma Otiliei, de George Călinescu, uma obra clássica da literatura romena. A apresentar em cópia digital.
21/01/2017, 22h00 | Sala Luís de Pina
Albert Serra | Realizador Convidado
Animal Crackers
Os Galhofeiros
de Victor Heerman
com Groucho, Harpo, Chico e Zeppo Marx, Margaret Dumont
Estados Unidos, 1930 - 97 min
legendado eletronicamente em português | M/12
Albert Serra acompanha a sessão
O “nonsense” selvagem dos irmãos Marx, ainda longe da domesticação: ANIMAL CRACKERS foi apenas o segundo filme da quadrilha, depois da estreia no ano anterior com THE COCOANUTS. Aqui, a história anda à volta da investigação do caso de um quadro roubado, mas isso é o que menos conta. O que conta é a sucessão de gags que viram tudo do avesso, e o caos linguístico instaurado pelos Marx. É, aliás, deste filme o famoso “monólogo africano” de Groucho.