23/10/2014, 15h30 | Sala Dr. Félix Ribeiro
A Cinemateca com o Doclisboa: Johan Van Der Keuken e Outras Sessões

Em colaboração com o Doclisboa’14 – Festival Internacional de Cinema
L’AMORE IN CITTÀ
Retalhos da Vida
de Cesare Zavattini, Carlo Lizzani, Dino Risi, Michelangelo Antonioni, Francesco Maselli, Federico Fellini e Alberto Lattuada
com Ugo Tognazzi, Giovanna Ralli e atores não profissionais.
Itália, 1953 - 107 min
legendado eletronicamente em português | M/12
Neorrealismo e Novos Realismos

Cesare Zavattini, principal mentor deste projeto, imaginou L’AMORE IN CITTÀ como uma espécie de grande “manifesto” do Neorrealismo, almejando (como explica no prólogo de sua autoria) um “jornal cinematográfico”. É assim ao estilo da reportagem que decorrem os vários episódios do filme, sem atores profissionais para além de Tognazzi e Giovanna Ralli. O segmento de Lizzani, sobre a prostituição, foi cortado pela censura italiana nas versões para distribuição internacional.

23/10/2014, 19h00 | Sala Dr. Félix Ribeiro
A Cinemateca com o Doclisboa: Johan Van Der Keuken e Outras Sessões

Em colaboração com o Doclisboa’14 – Festival Internacional de Cinema
MANYLIA SA MGA KUKO NG LIWANAG / MANILA IN THE CLAWS OF LIGHT
de Lino Brocka
com Bembol Roco, Hilda Koronel, Lou Salvador, Jr., Juling Bagabaldo, Tommy Abuel
Filipinas, 1975 - 125 min
legendado eletronicamente em português | M/16
Neorrealismo e Novos Realismos

Baseado em In the Claws of Brightness de Edgardo M. Reyes, é um dos grandes títulos do cinema filipino do mais reconhecido (e prolífico) dos cineastas filipinos, também notável pelo seu ativismo político. A história é de luta, sobrevivência e resistência, filmada em Manila na época da ditadura de Ferdinand E. Marcos. Centrado na personagem do jovem Julio (Bembol Roco), o filme destaca-se pelo seu realismo e como retrato da cidade nos anos setenta. Também conhecido pelo título THE CLAWS OF LIGHT. Na Cinemateca, teve uma única apresentação, em 1982.

23/10/2014, 19h30 | Sala Luís de Pina
Outras Sessões de Outubro
THE MERRY WIDOW
A Viúva Alegre
de Eric Von Stroheim
com John Gilbert, Mae Murray, Roy D’Arcy
Estados Unidos, 1925 - 136 min
mudo, intertítulos em inglês legendados em português | M/12

THE MERRY WIDOW foi o filme que fez de John Gilbert uma estrela (o cinema sonoro daria cabo da sua carreira) e o sucessor e herdeiro de Rudolph Valentino como galã romântico, ao gosto da época. O filme, que adapta a conhecida opereta que Lubitsch levaria também ao ecrã, foi também o último sucesso de Eric Von Stroheim e o último cuja produção pôde controlar. Um filme prodigioso sobre a degenerescência causada pelo poder, povoado por todas as obsessões eróticas e os fetiches do realizador.

23/10/2014, 21h30 | Sala Dr. Félix Ribeiro
A Cinemateca com o Doclisboa: Johan Van Der Keuken e Outras Sessões

Em colaboração com o Doclisboa’14 – Festival Internacional de Cinema
FACE VALUE
de Johan van der Keuken
Holanda, 1990-91 - 120 min
legendado eletronicamente em português | M/16

Um filme que recusa toda a linearidade narrativa e propõe uma verdadeira cartografia de rostos, e que, a par de AMSTERDAM GLOBAL VILLAGE, figura como o preferido do seu autor. Dedicado à memória de Ed van der Eksken, fotógrafo e realizador seu amigo, Johan van der Keuken esclarece: “Tudo gira em torno de um rosto e do ver: o desejo de se dar a ver, o medo de se fazer notar, a impossibilidade de se ver a si mesmo, o medo e o desejo de ver o outro. E nessa temática do ver, a luta confusa pela identidade, a luta feroz pelo território, os grandes movimentos do amor e da morte." Magnificamente atravessado por múltiplos olhares, FACE VALUE expõe de modo exemplar os paradoxos da visão. Primeira exibição na Cinemateca.

23/10/2014, 22h00 | Sala Luís de Pina
Outras Sessões de Outubro
CRONACA FAMILIARE
Dois Irmãos, Dois Destinos
de Valerio Zurlini
com Marcello Mastroianni, Jacques Perrin, Salvo Randone, Sylvie
Itália, 1962 - 110 min
legendado em português | M/12

É obrigatório ver este Zurlini, uma visão poética e existencialista da Itália do pós-guerra. Diz-se que “nunca se viu Mastroianni até se ver CRONACA FAMILIARE”. Seguindo um escritor marxista, em luto pela morte do irmão mais novo, um filme que ronda a morte, o desespero e a possibilidade de redenção. Às sombras que perseguem a personagem de Mastroianni, Zurlini contrapõe as cores de um magnífico Technicolor.