15/02/2025, 15h00 | Sala M. Félix Ribeiro
Cinemateca Júnior – Sábados em Família
Colecionadores De Raridades: Cine-Performance | Assoa O Nariz E… Porta-Te Bem!
COLECIONADORES DE RARIDADES: CINE-PERFORMANCE
com a atriz Leonor Cabral

ASSOA O NARIZ E… PORTA-TE BEM!
de Monique Rutler
com Raquel Maria, Maria Vieira
Portugal, 1981 - 25 min

duração total da sessão: aproximadamente 60 min | M/6
Cine-performance em colaboração com o PLAY – Festival Internacional de Cinema Infantil e Juvenil de Lisboa, que nos traz mais uma raridade da história do cinema português, esta conservada nos Arquivos da RTP. ASSOA O NARIZ E PORTA-TE BEM foi realizado no âmbito de uma iniciativa europeia onde os vários canais públicos dos diferentes países desafiaram cineastas locais a realizarem um pequeno filme sobre a infância e a liberdade. Monique Rutler respondeu com este filme divertido e provocador, onde uma farsa (interpretada pelas atrizes Raquel Maria e Maria Vieira – esta última no seu primeiro papel como atriz) se combina com a reportagem de rua.

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15/02/2025, 17h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Revisitar os Grandes Géneros: Era Uma Vez... O Western (Parte I, Conclusão)
The Man Who Shot Liberty Valance
O Homem que Matou Liberty Valance
de John Ford
com James Stewart, John Wayne, Lee Marvin, Vera Miles, Edmond O’Brien, Andy Devine, Woody Strode
Estados Unidos, 1962 - 120 min
legendado eletronicamente em português | M/12
O verdadeiro fim do western clássico, numa celebração da morte do velho Oeste, personificado por Tom Doniphon (John Wayne), que jaz morto e arrefece num caixão de pinho com uma solitária flor de cato em cima. Nunca se vê o corpo, porque a lenda não o tem. Apenas surge na evocação em que Stoddard (James Stewart) recorda o triunfo da civilização na pequena cidade fronteiriça, sobre os desmandos dos quadrilheiros de Liberty Valance, assim tornando “desnecessários” os homens e os mitos como Doniphon. O fim de um género e uma das obras-primas do cinema. 

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15/02/2025, 19h30 | Sala Luís de Pina
Paul Vecchiali, Fazer Cinema na Diagonal
Simone Barbès Ou La Vertu
de Marie-Claude Treilhou
com Ingrid Bourgoin, Martine Simonet, Michel Delahaye, Sonia Saviange, Noël Simsolo
França, 1979 - 77 min
legendado em inglês e eletronicamente em português | M/16
Diagonale
O primeiro filme de Marie-Claude Treilhou, que fora assistente de Paul Vecchiali em LA MACHINE e, neste filme, conta com Gérard Frot-Coutaz como assistente, organiza--se em três sequências, que decorrem genericamente em três espaços distintos ao longo de uma noite da vida de Simone Barbès: o átrio do cinema porno em Montparnasse onde Simone trabalha; o bar frequentado por lésbicas onde esta passa depois do trabalho; as ruas de Paris atravessadas pelo automóvel do desconhecido que a leva a casa. A cineasta “procurava trabalhar perto da realidade. Com a mesma inquietação do que no documentário, dar espessura a certos valores, misturar ideias preestabelecidas, fazer sobressair as contradições, dolorosas ou alegres, mostrar a complexidade das coisas.” (Marie-Claude Treilhou)

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15/02/2025, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Teremos Sempre Michael Curtiz (Parte I)
The Egyptian
O Egípcio
de Michael Curtiz
com Jean Simmons, Victor Mature, Gene Tierney, Edmund Purdon
Estados Unidos, 1954 - 139 min
legendado eletronicamente em português | M/12
Este é um dos muitos peplums (filmes de aventuras de eras antigas) produzidos entre meados dos anos 50 e meados dos anos 60, nos quais os protagonistas dos dois sexos costumam ter formas avantajadas. Mas contrariamente ao que era regra neste género, a ação não se passa na Grécia ou no império romano, mas no Egito, durante o reinado de Akhenaton e Nefertiti, quando foi instaurada a primeira religião monoteísta de que se tem registo na História (o faraó seria deposto e o politeísmo restaurado). O protagonista, que como Moisés foi abandonado nas águas de um rio, é um médico que salvou a vida do faraó e se debate entre duas mulheres: uma tenta convencê-lo da existência de um só deus, a outra é uma ardente cortesã. O filme foi realizado com os meios necessários, demonstrando mais uma vez a destreza de Curtiz e a música de Bernard Hermann tornou-se célebre.

A sessão repete no dia 26 às 15h30, na sala M. Félix Ribeiro.

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