03/06/2023, 15h00 | Salão Foz
Cinemateca Júnior - Sábados em Família
Bambi
Bambi
de David Hand
Estados Unidos, 1942 - 70 min
dobrado em português do Brasil | M/6
BAMBI segue a história de um pequeno veado, desde o seu nascimento até ao momento em que ocupa o lugar do pai como “rei da floresta”. Pelo caminho encontramos a tragédia (a morte da mãe pelas mãos dos caçadores), a comédia (os encontros com os amigos Flor, a doninha, e Tambor, o coelho) e o romance. O argumento baseia-se em Bambi, A Life in the Woods publicado em 1923 pelo austríaco Felix Salten. 

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03/06/2023, 15h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Double Bill
Xavier | Portrait d’une Jeune Fille de la Fin des Annees 60 à Bruxelles
duração total da projeção: 151 minutos | M/12
Entre os dois filmes há um intervalo de 20 minutos
XAVIER 
de Manuel Mozos 
com Pedro Hestnes, Isabel Ruth, Cristina Carvalhal, Isabel de Castro 
Portugal, 1992-2003 – 91 min  

PORTRAIT D’UNE JEUNE FILLE DE LA FIN DES ANNEES 60 À BRUXELLES 
de Chantal Akerman 
com Circé Lethem, Julien Rassam, Joëlle Marlier 
França, 1993 – 60 min / legendado em português 

Uma das melhores primeiras obras portuguesas dos idos anos 90, que, por vicissitudes várias, só pôde ser concluída e estreada mais de dez anos depois da rodagem (a antestreia teve lugar na Cinemateca em 10 de outubro de 2003, 11 anos depois da rodagem do filme). Numa Lisboa que, direta ou indiretamente, dialoga com a de OS VERDES ANOS de Paulo Rocha, XAVIER é um belíssimo filme sobre uma juventude de identidade dividida entre os mundos urbano e rural, vista com profunda doçura. Realizado para a série televisiva “Tous les Garçons et les Filles de Leur Âge” (ideia original de Chantal Poupaud), PORTRAIT D’UNE JEUNE FILLE DE LA FIN DES ANNÉES 60 À BRUXELLES é uma ficção que decorre no final dos anos 60 do século passado, sob o signo da adolescência e da errância: uma jovem estudante liceal conhece um desertor francês num cinema e com ele passeia por Bruxelas até ao cair da noite. A exibir em cópia digital. 

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03/06/2023, 18h30 | Sala M. Félix Ribeiro
O Centenário do Cinema de Animação Português

Em colaboração com a MONSTRA – Festival de Cinema de Animação de Lisboa
Programa Animação Portuguesa para a Infância e Juventude
duração total da projeção: 60 min | M/12
Sessão com apresentação e seguida de debate
ROMANCE DA RAPOSA  
de Artur Correia, Ricardo Neto 
Portugal, 1988 – 12 min  

COISAS LÁ DE CASA – A FACA E O GARFO  
de José Miguel Ribeiro 
Portugal, 2001 – 2 min  

GINJAS – FORMAS GEOMÉTRICAS 
de Humberto Santana, Zepe 
Portugal, 2011 – 2 min 

FOXY E MEG – OS TRANSPORTES 
de André Letria 
Portugal, 2010 – 3 min  

OS OLHOS DO FAROL 
de Pedro Serrazina 
Portugal, 2010 – 15 min 

COISAS LÁ DE CASA – O BOLO E A FORMA 
de José Miguel Ribeiro 
Portugal, 2001 – 2 min 

EMA E GUI – EMA REGRESSA A CASA 
de Nuno Beato  
Portugal, 2010 – 7 min 

DODU, O RAPAZ DE CARTÃO 
de José Miguel Ribeiro 
Portugal, 2010 – 5 min 

GINJAS – FITA VERMELHA 
de Humberto Santana, Zepe 
Portugal, 2011 – 2 min 

KALI, O PEQUENO VAMPIRO 
de Regina Pessoa 
Portugal, 2012 – 10 min 

Nesta sessão do programa comemorativo do centenário do cinema de animação português são exibidas dez curtas-metragens originalmente destinadas ao público infantil e juvenil. ROMANCE DA RAPOSA é uma adaptação da obra homónima de Aquilino Ribeiro e conta a história de Salta Pocinhas, uma raposa mandriona, “matreira, fagueira, lambisgueira” que faz de tudo para ter a barriga cheia. COISAS LÁ DE CASA é uma série de 26 episódios, da qual se exibem apenas dois, em que os personagens principais são os objetos e elementos domésticos: a faca e o garfo, o bolo e a forma. Ginjas é o protagonista da série de animação a que dá nome, aqui representada através de dois episódios, que narra as peripécias em que a personagem se embrulha, juntamente com um grupo de pássaros pequenos atabalhoados e um pássaro grande maldisposto. Nas suas aventuras, exploram-se várias noções: formas geométricas, cores, composições, contornos. Foxy e Meg são duas amigas improváveis, mas inseparáveis, sempre em novas aventuras e descobertas. Desta vez, decidem viajar juntas utilizando e explorando vários meios de transporte. Esta sessão traz ainda a história de outros dois amigos: Ema, uma menina sonhadora que usa sempre um par de botas mágicas, e Gui, o seu amigo imaginário que a leva a viajar por um mundo fantástico que fica para lá das nuvens. OS OLHOS DO FAROL é a história de um faroleiro que vive com a sua filha numa ilha rochosa. Neste isolamento, a menina desenvolve uma cumplicidade única com o mar do qual recolhe objetos para brincar, “ao ritmo das ondas, estes objetos desvendam acontecimentos antigos, memórias que as marés não conseguem apagar…”. DODU, O RAPAZ DE CARTÃO, é muito sensível e vive numa cidade [de cartão] hostil para as crianças. Por isso, isola-se na sua casa a brincar com a sua amiga joaninha, uma carica, criando “mundos maravilhosos habitados por criaturas invulgares que o ajudam a lidar com as suas emoções e crescer.” KALI, O PEQUENO VAMPIRO é também a história de um rapaz diferente e de como este se relaciona com o seu crescimento. Tal como a lua, também Kali passa por diferentes fases (umas mais escuras que outras) e tenta enfrentar os seus medos e demónios interiores, de modo a encontrar uma passagem para a luz. Como tem sido habitual nestas sessões, à projeção dos filmes segue-se uma conversa. 

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03/06/2023, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
As Tragicomédias Georgianas de Eldar Chenguelaia
Arachveulebrivi Gamopena
“Uma Exposição Insólita”
de Eldar Chenguelaia
com Guran Lortkipanidze, Valentina Telichkina, Vasili Chkhaidze
URSS, 1968 - 93 min
legendado em inglês e eletronicamente em português | M/12
Uma história agridoce, ao mesmo tempo melancólica e satírica. Um escultor recém-formado recebe como prenda do seu professor um bloco de mármore, com o qual sonha fazer uma obra-prima. Mas na prosaica realidade do dia-a-dia o homem tem apenas encomendas de bustos de pessoas da terra e de esculturas para ornamentar túmulos. Entretanto, recusa-se a tocar no bloco de mármore, pois ainda ambiciona esculpir uma obra-prima. Todo o filme é percorrido pelo humor (há impagáveis sequências na frente de guerra, nas passagens iniciais), que tempera a amargura que está no cerne da história narrada. 

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