21/03/2023, 15h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Paul Newman e Joanne Woodward
The Effect of Gamma Rays on Man-in-the-Moon Marigolds
A Influência dos Raios Gama no Comportamento das Margaridas
de Paul Newman
com Joanne Woodward, Nell Potts, Robert Wallach, Judith Lowry
Estados Unidos, 1972 - 100 min
legendado eletronicamente em português | M/12
Terceiro filme realizado por Paul Newman, com argumento adaptado de uma peça teatral famosa dos anos 1970 e de novo protagonizado por Joanne Woodward, aqui na pele de uma viúva mãe de duas filhas compondo uma das suas maiores personagens. THE EFFECT OF GAMMA RAYS… lida com o espaço familiar – questão recorrente nos filmes de Newman-realizador, tema reforçado ainda através das escolhas do elenco: Nell Potts, a protagonista adolescente, era (e é) filha de Woodward e Newman. A exibir em cópia digital.

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21/03/2023, 19h00 | Sala M. Félix Ribeiro
Tijolos e Espelhos - O Cinema Iraniano Revisitado (1955-2015)

Parte II - Depois da Revolução
Nun va Goldun
“Um Momento de Inocência”
de Mohsen Makhmalbaf
com Mirhadi Tayebi, Ali Bakhsi, Ammar Tafti
Irão, 1996 - 78 min
legendado em inglês e eletronicamente em português | M/12
«Uma das mais inspiradoras e acessíveis reconstruções [de Makhmalbaf] de um acidente crucial da sua adolescência, o qual o colocou na prisão por diversos anos durante o regime do Xá. Um fundamentalista e ativista naquele período, Makhmalbaf esfaqueou um polícia; por consequência, foi alvejado e preso. Duas décadas depois, enquanto fazia audições para o seu filme SALAAM CINEMA, encontrou o mesmo polícia, agora desempregado, e os dois acabaram por colaborar neste filme sobre um incidente que os envolvia a ambos, tentando (com câmaras separadas) reconciliar as versões do que tinha acontecido. Apesar de, indubitavelmente, ter sido parcialmente motivado por CLOSE UP, de Kiarostami, é uma experiência e uma investigação humanista fascinante por si só, cheia de calor e humor, bem como de mistério.» (Jonathan Rosenbaum).

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21/03/2023, 19h30 | Sala Luís de Pina
A Cinemateca com a MONSTRA
Fuyu No Hi | Kafuka: Inaka Isha
duração total da projeção: 60 min
legendados em inglês e eletronicamente em português | M/12
com a presença Koji Yamamura
FUYU NO HI
“Dias de Inverno”
de vários realizadores | Japão, 2003 - 39 min

KAFUKA: INAKA ISHA
“Franz Kafka – Um Médico Rural”
de Koji Yamamura | Japão, 2007 - 21 min

Esta sessão é composta por duas curtas-metragens de animação baseadas em clássicos da literatura. FUYU NO HI é uma adaptação do homónimo renku – género de poesia colaborativa japonesa – de Matsuo Bashô, escrito em 1684. Seguindo a tradição colaborativa deste tipo de poesia, Kihachirō Kawamoto convidou 34 autores para representarem, através da animação, cada uma das 36 estâncias do poema. A combinação de diferentes interpretações e estilos visuais, resulta numa obra harmoniosa sobre os dias de inverno no Japão, um tributo ao grande mestre Matsuo Bashô e à cultura japonesa.  KAFUKA: INAKA ISHA é uma adaptação de conto de Franz Kafka que narra a história de um médico de aldeia infeliz e insatisfeito que, numa noite de inverno, visita um jovem paciente. Yamamura transpõe para a sua animação o caráter surrealista da obra de Kafka, criando uma curta-metragem com uma atmosfera sombria, que reflete os sentimentos de solidão e desespero do protagonista.

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21/03/2023, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Tijolos e Espelhos - O Cinema Iraniano Revisitado (1955-2015)

Parte II - Depois da Revolução
Boodan Yaa Naboodan
“Ser ou Não Ser”
de Kianoush Ayari
com Asal Badeei, Farhad Sharifi, Hossein Ilbeygi
Irão, 1998 - 90 min
legendado eletronicamente em português | M/12
«Kianoush Ayari é uma das figuras proeminentes do Cinema-ye Azad (Cinema Livre) no Irão, um movimento cinéfilo na produção cinematográfica amadora que emergiu no final dos anos 60 com o apoio do Estado. Ayari, cujo amor tanto pelo realismo como pelo cinema modernista o tinha levado, anteriormente, a recriar LADRI DI BICICLETTE em ABADANI-HA, no seu oitavo filme conta a história de uma mulher cristã que necessita urgentemente de um transplante de coração. Ela tenta convencer a família em luto de um muçulmano recém-falecido – morto durante uma discórdia na noite do seu casamento – a permitir a doação de órgãos. Com uma câmara fluída e um tom documental, o filme conquistou o coração dos espectadores e, passando pelo labirinto da religião e da tradição na sociedade iraniana, chega a uma nobre noção de altruísmo e humanismo. Este drama tenso revela novas dimensões dessa sociedade em cada reviravolta. O pulsar do filme é como o bater do coração da protagonista, sempre prestes a parar. Na vida real, a atriz do filme morreu jovem e a sua família doou os seus órgãos – uma trágica premonição cinematográfica.» (Nima Hassani-Nasab) Primeira apresentação na Cinemateca. A exibir em cópia digital. 

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