18/05/2022, 15h30 | Sala M. Félix Ribeiro
JSM: O Cinema de Jorge Silva Melo e Carta Branca sem Receita
The Patsy
Jerry, Oito e Três Quartos
de Jerry Lewis
com Jerry Lewis, Ina Balin, Everett Sloane, Keenan Wynn, Peter Lorre, John Carradine
Estados Unidos, 1964 - 98 min
legendado eletronicamente em português | M/12
Carta Branca sem Receita
Uma das obras-primas do realizador-ator Jerry Lewis, THE PATSY é uma sátira mordaz ao mundo do cinema (o título português indica-o jogando com o felliniano OITO E MEIO, do ano anterior). Jerry retoma uma personagem semelhante à de THE ERRAND BOY (1961) no papel de um mandarete de hotel que uma equipa do mundo do espetáculo escolhe para substituir a sua estrela recentemente falecida. Um dos mais estranhos e “destrutivos” dos seus filmes da década de 1960.

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18/05/2022, 19h00 | Sala M. Félix Ribeiro
A Cinemateca com os Encontros Cinematográficos
Paz | Three Comrades
duração total da projeção: 123 min | M/12
Sessão com apresentação
PAZ
de Marta Ramos, José Oliveira
com José Lopes, Fernando Castro, António Soares, Pedro Rufino e Nelson Fernandes
Portugal, 2021 – 25 min / legendado em inglês

THREE COMRADES
Três Camaradas
de Frank Borzage
com Margaret Sullavan, Robert Taylor, Franchot Tone, Robert Young, Guy Kibbee
Estados Unidos, 1938 – 98 min / legendado em português

Em PAZ, Marta Ramos e José Oliveira retomam um tema recorrente nas suas colaborações, o das memórias e dos sentimentos da guerra colonial portuguesa através dos portugueses que a experienciaram. O documentário acompanha a reunião de um grupo de veteranos, já presentes na sua última longa-metragem GUERRA, capturando, através de canções e lembranças, uma amizade fundada num passado atormentado. THREE COMRADES é um dos mas luminosos melodramas de Frank Borzage, coescrito por Scott Fitzgerald, com base num romance de Erich Maria Remarque, ambientado na Alemanha pré-nazi. Três jovens soldados, amigos de longa data, partilham o amor pela mesma mulher, que está a morrer de tuberculose e que com a sua força os ajuda a transcender o drama. Interpretações fulgurantes, e uma Margaret Sullavan mais radiosa do que nunca.

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18/05/2022, 19h30 | Sala Luís de Pina
JSM: O Cinema de Jorge Silva Melo e Carta Branca sem Receita
Bartolomeu Cid dos Santos: Por Terras Devastadas
de Jorge Silva Melo
Portugal, 2009 - 62 min | M/12
O Cinema de Jorge Silva Melo
Bartolomeu Cid dos Santos (1931-2008) foi um dos muitos artistas exilados do século XX português. Radicado em Londres, ensinou na Slade School of Fine Art. Retrato de um pintor e gravador, cuja obra de extrema vitalidade mantém uma ligação profunda com Portugal. Jorge Silva Melo titula o filme a partir do célebre poema de T.S. Eliot, A Terra Devastada (1922) citando-o sobre imagens de atualidades da Europa trucidada pela Segunda Guerra Mundial. “Um mundo crepuscular, o do fim dos muitos impérios, será o mundo de Bartolomeu. Que, em 65, criou uma das primeiras metáforas contra o Poder Colonial Português, a gravura Portuguese Men of War. E que no fim da vida, com fúria visível e renovada vitalidade, se insurge contra a Nova Ordem Mundial.”

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18/05/2022, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
JSM: O Cinema de Jorge Silva Melo e Carta Branca sem Receita
Nikias Skapinakis: O Teatro dos Outros | Nikias Skapinakis (continuando)
duração total da projeção: 83 min | M/12
O Cinema de Jorge Silva Melo

Por razões relacionadas com a cópia disponível de Nikias Skapinakis (Continuando), não será possível apresentar esta curta-metragem como inicialmente previsto. Assim, na sessão de 18 de Maio, às 21h30, será exibido apenas o primeiro título previsto, Nikias Skapinakis: O Teatro dos Outros (2007, 60 minutos). Lamentando o sucedido, agradecemos a compreensão dos espectadores.
NIKIAS SKAPINAKIS: O TEATRO DOS OUTROS
de Jorge Silva Melo
Portugal, 2007 – 62 min

NIKIAS SKAPINAKIS (CONTINUANDO)
de Jorge Silva Melo
Portugal, 2012 – 23 min

O terceiro dos “retratos de artista” com que Jorge Silva Melo resgata a memória de alguns contemporâneos é dedicado a Nikias Skapinakis (1931-2020), um dos maiores pintores portugueses da segunda metade do século XX. A exposição “Quartos Imaginários” no Museu Vieira da Silva, em 2006, é um ponto de partida do filme, que conta com as participações do crítico de arte António Rodrigues e do realizador. É Silva Melo quem diz sobre Skapinakis: “Há no seu riso uma acidez luminosa. Ele não ri contra, não troça. Ri, proclamando uma distância entre si e ele próprio, uma elegância, talvez seja isso a melancolia.” Em 2012, por ocasião da exposição antológica “Presente e Passado. 2012-1950”, apresentada no Museu Coleção Berardo, JSM realizou um segundo filme de curta-metragem intitulado NIKIAS SKAPINAKIS (CONTINUANDO) em que prolonga aquilo que fez com o pintor em 2007. Em 2019, vários trabalhos depois, Nikias Skapinakis expôs em Lisboa, na Galeria do Teatro da Politécnica, e no Porto, na Galeria Fernando Santos, “Descontinuando: Pintura e Desenho 2018-2019”. Considerando que a curta-metragem de 2012 (primeira exibição na Cinemateca) circunscrevia o momento em que foi realizada, Skapinakis defendia que O TEATRO DOS OUTROS (que na Cinemateca apresentou ao lado de Silva Melo numa memorável sessão de 2009) era um filme muito importante para o conhecimento do seu trabalho.

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