21/10/2021, 15h30 | Sala M. Félix Ribeiro
A Cinemateca com o Doclisboa: Ulrike Ottinger e Cecilia Mangini
Bildnis Einer Trinkerin
“Bilhete sem Regresso”
de Ulrike Ottinger
com Tabea Blumenschein Lutze, Magdalena Montezuma, Nina Hagen
RFA, 1979 - 108 min
legendado em inglês e eletronicamente em português | M/12
Ulrike Ottinger

com a presença de Ulrike Ottinger
Chega a Berlim com um único objectivo em mente: beber até a morte. Três comentadores brechtianos observam--na atentamente: Senso Comum, Estatísticas Exatas e Questão Social. Este filme notável e belo é a primeira parte da trilogia de Berlim de Ottinger e foi um contributo feminista radical para o cânone do Novo Cinema Alemão. Ao mesmo tempo, é uma cápsula do tempo da Berlim dos anos 1970, um registo documental da sua cultura alternativa (veja-se a interpretação de Nina Hagen) e um passeio turístico pelos locais boémios mais importantes da cidade. Primeira apresentação na Cinemateca.

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21/10/2021, 19h00 | Sala M. Félix Ribeiro
A Cinemateca com o Doclisboa: Ulrike Ottinger e Cecilia Mangini
Berlinfieber – Wolf Vostell | Aloha | Die Betörung der Blauen Matrosen
duração total da projeção: 95 min | M/12
legendados em inglês e eletronicamente em português
Ulrike Ottinger

com a presença de Ulrike Ottinger
BERLINFIEBER – WOLF VOSTELL
“Febre de Berlim – Wolf Vostell”
de Ulrike Ottinger
RFA, 1973 - 11 min

ALOHA
de Ulrike Ottinger 
Alemanha, 2016 – 25 min

DIE BETÖRUNG DER BLAUEN MATROSEN
“O Feitiço dos Marinheiros Azuis”
de Ulrike Ottinger, Tabea Blumenschei
com Valeska Gert, Tabea Blumenschein, Wally Busch
RFA, 1975 - 49 min 
 
Em 1973, Wolf Vostell, um artista ligado ao Fluxus, criou um happening em que se pedia aos participantes para executarem uma série de ações rituais e obsessivas. Descrito por Ottinger como um registo daquilo a que Vostell chamou “des-col/agem-happening”, o filme ilustra o seu método criativo e é um acto surrealista, uma obra de arte independente e um objecto estranho. Ottinger viria a descrever o seu método como “fragmentos de realidade montados de forma invulgar”. ALOHA é uma dedicatória a Murnau e também a Gauguin, Matisse e os seus outros antecessores cujos corações e olhos se encantaram com culturas estrangeiras. Ao justapor excertos e material não utilizado de TABU a cenas dos seus próprios filmes, a realizadora estabelece um diálogo entre universos ficcionais afastados no tempo e no espaço. Em DIE BETÖRUNG DER BLAUEN MATROSEN, uma jovem mulher pássaro luta com outra mais velha. São observadas por dois marinheiros que se beijam diante de um cenário pintado que tem um rasgo que os transporta para o jardim das delícias terrenas. Uma metamorfose típica do trabalho inicial de Ottinger, em que a narrativa se desenvolve como uma colagem, se falam várias línguas, tudo é instável e se inverte o género de toda a gente. ALOHA é uma primeira exibição na Cinemateca.

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21/10/2021, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Filmar a Catástrofe

Em colaboração com Museu da Cidade/Universidade Nova de Lisboa/IFILNOVA
Soylent Green
À Beira do Fim
de Richard Fleischer
com Charlton Heston, Edward G. Robinson, Leigh Taylor-Young, Chuck Connors, Joseph Cotton
Estados Unidos, 1973 - 97 min
legendado eletronicamente em português | M/12
sessão apresentada por Nuno Fonseca
Em SOYLENT GREEN, o ano é 2022. A superpopulação toma conta da cidade de Nova Iorque, com os seus 40 milhões de habitantes, mais de metade deles no desemprego, e com a alimentação reduzida a uma espécie de bolacha sintética (“soylent green”), uma “bomba” prestes a explodir. Charlton Heston é um polícia encarregado de investigar a morte de um ex-dirigente da empresa Soylent, e vai descobrir uma sinistra verdade. O último filme do grande Edward G. Robinson.

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