CICLO
Ante-Estreias


Duas longas metragens preenchem a rubrica de ante-estreias em março trazendo de volta à CInemateca as mais recentes obras de realizadores cujos trabalhos anteriores já aqui têm sido apresentados. Albert Serra mostra LIBERTÉ, co-produção da portuguesa Rosa FIlmes que terá depois estreia comercial em Portugal. CHECKPOINT BERLIN, de Fabrizio Ferraro (de quem a Cinemateca exibiu em 2018 LES UNWANTED DE EUROPA), é apresentado numa sessão simultânea organizada em vários países com cinematecas e festivais envolvidos menos de dois meses depois da sua estreia mundial no festival de Roterdão.
 
07/03/2020, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Ciclo Ante-Estreias

Liberté
de Albert Serra
Espanha, Alemanha, França, Portugal, 2009 - 132 min
 
18/03/2020, 19h00 | Sala M. Félix Ribeiro
Ciclo Ante-Estreias

Checkpoint Berlin
de Fabrizio Ferraro
Itália, 2020 - 64 min
 
07/03/2020, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Ante-Estreias
Liberté
de Albert Serra
com Helmut Berger, Marc Susini, Iliana Zabeth
Espanha, Alemanha, França, Portugal, 2009 - 132 min
legendado em português | M/16
com a presença do realizador
Albert Serra, realizador bem conhecido dos espectadores da Cinemateca (onde já esteve por mais do que uma vez a apresentar projeções de filmes seus), dá continuidade a LA MORT DE LOUIS XIV com um novo olhar sobre a aristocracia europeia, nas vésperas da revolução francesa. Um grupo de libertinos em viagem dedica-se durante uma noite a um cerimonial de "jeu de massacre", pleno de elementos "sadeanos". Prolongamento do olhar de Serra sobre a história e a cultura europeias que já vem pelo menos de HISTORIA DE LA MEVA MORT, LIBERTÉ vai ainda, como o filme sobre LOUIS XIV fazia com Jean-Pierre Léaud, buscar um vulto mais ou menos lendário para encabeçar o elenco: desta vez o "viscontiano" Helmut Berger, que interpreta o protagonista Duque de Walcher.
 
18/03/2020, 19h00 | Sala M. Félix Ribeiro
Ante-Estreias
Checkpoint Berlin
de Fabrizio Ferraro
Itália, 2020 - 64 min
legendado eletronicamente em português | M/12
Fabrizio Ferraro, de quem esta é a quarta longa-metragem, é um dos nomes do documentarismo italiano revelados ao longo da última década. Os seus filmes lidam habitualmente com temas e elementos colhidos na história política e social da Europa contemporânea, e este não é excepção. Filmado em Berlim, segue os traços do Muro (incluindo as ruínas que ainda existem), na esteira de um velho realizador que deambula pela cidade rememorando episódios da sua vida. Imagens de arquivo, imagens contemporâneas, segmentos ficcionados: Ferraro articula material de natureza diversificada para uma reflexão melancólica sobre um ponto (ainda) nevrálgico da Europa política.