CICLO
O Centenário de Federico Fellini


No dia 20 de janeiro de 2020 decorrem 100 anos sobre o nascimento de Federico Fellini em Rimini. A efeméride será o pretexto para uma multiplicidade de eventos em Itália e por todo o mundo que, a partir deste mês e até ao final de 2020, revisitarão a obra do lendário autor de AMARCORD, E LA NAVE VA, LA CITTÀ DELLE DONNE e de tantos outros títulos com que se cunhou o adjetivo “felliniano” para caraterizar uma mundivisão e um estilo que, tendo nascido com ele, marcaram o imaginário cinéfilo e exerceram uma influência muito para além dos filmes do próprio Fellini. Para já, e em colaboração com o Instituto Italiano da Cultura em Lisboa e a Festa do Cinema Italiano, a Cinemateca celebra o dia exato do centenário do nascimento de Federico Fellini com a exibição de um importante documentário sobre o cineasta, CIAO, FEDERICO!, filmado aquando da rodagem de SATYRICON e mostrando o ambiente especial que rodeava as suas produções, e com a exposição de cerca de duas dezenas de ampliações das suas ilustrações para o Il libro dei sogni, espécie de diário gráfico onírico que o realizador manteve desde os anos 60 até à sua morte.      
 
 
20/01/2020, 19h00 | Sala M. Félix Ribeiro
Ciclo O Centenário de Federico Fellini

Ciao, Federico!
de Gideon Bachmann
Itália/Estados Unidos/Suíça, 1969 - 58 min
 
20/01/2020, 19h00 | Sala M. Félix Ribeiro
O Centenário de Federico Fellini

Em colaboração com o Instituto Italiano de Cultura e a Festa do Cinema Italiano
Ciao, Federico!
de Gideon Bachmann
Itália/Estados Unidos/Suíça, 1969 - 58 min
legendado eletronicamente em português M/12
sessão com apresentada por Luisa Violo (Instituto Italiano de Cultura) e Stefano Savio (Festa do Cinema Italiano).
Gideon Bachmann captura a atmosfera mágica da rodagem de SATYRICON de Fellini num documentário de bastidores que mostra um lado menos conhecido do realizador em pleno processo de trabalho. Da direção implacável dos atores para chegar ao resultado desejado, da sua criatividade imparável na origem dos cenários barrocos e dos figurinos espetaculares, do constante conflito com as questões de produção e de argumento, este retrato único da feitura de um filme singular e da genialidade idiossincrática do seu autor foi pouco visto (e sempre em versões amputadas) até ao seu relançamento numa versão completa em 2018. Primeira exibição na Cinemateca, em cópia digital.