14/12/2019, 11h00 | Salão Foz
Cinemateca Júnior
Lanterna Mágica
Oficina
conceção e orientação: Equipa Cinemateca Júnior

para crianças dos 5 aos 10 anos

duração: 2 horas | preço: 2,65€

marcação até 10 de dezembro para cinemateca.junior@cinemateca.pt

Antes do nascimento do cinema já existiam grandes espetáculos que atraíam o público para ver histórias mágicas projetadas num ecrã. Vamos reviver esse tempo, ilustrar a nossa história primeiro para depois a contar, à luz deste maravilhoso antigo projetor!
 
14/12/2019, 15h00 | Salão Foz
Cinemateca Júnior
Charlie and the Chocolate Factory
Charlie e a Fábrica de Chocolate
de Tim Burton
com Johnny Depp, Freddie Highmore, David Kelly, Helena Bonham Carter
Estados Unidos, 2005 - 115 min
legendado em português | M/6
Adaptado de uma história de Roald Dahl, CHARLIE E A FÁBRICA DE CHOCOLATE é um moderno conto de fadas, no qual um grupo de cinco crianças, após descobrirem os “bilhetes premiados” na embalagem da sua guloseima favorita, tem o privilégio de visitar uma fantástica fábrica de chocolate na companhia do dono, Willie Wonka. Quatro delas são julgadas indignas e conhecem destinos trágico-cómicos, mas Charlie, o quinto elemento do grupo, acaba escolhido por Wonka como amigo e sucessor.
 
14/12/2019, 15h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Double Bill
Du Côté de Robinson | A Letter to Three Wives
duração total da projeção: 138 min | M/12
entre os dois filmes há um intervalo de 20 minutos
DU CÔTÉ DE ROBINSON
de Jean Eustache
com Aristide, Daniel Bart, Dominique Jayr, Jean Eustache
França, 1963-1966 – 35 min / legendado em português
A LETTER TO THREE WIVES
Carta a Três Mulheres
de Joseph L. Mankiewicz
com Linda Darnell, Kirk Douglas, Jeanne Crain, Ann Sothern, Paul Douglas, Celeste Holm
Estados Unidos, 1949 – 103 min / legendado em português | M/12

A primeira curta-metragem de Jean Eustache, filmada em 16 mm, câmara à mão, som direto, tem a frescura de um primeiro filme e do ambiente Nouvelle Vague, numa espécie de simulacro da vida com o seu realismo espontâneo – dois jovens de 20 anos abordam uma rapariga com quem acabam a dançar em Montmartre, no Robinson. “Nas minhas primeiras curtas-metragens tinha ditado os planos e se não os escrevi no papel escrevi-os na minha cabeça.” DU CÔTÉ DE ROBINSON foi reunida em díptico com LE PÈRE NOËL A LES YEUX BLEUS para estreia em sala com o título LES MAUVAISES FRÉQUENTATIONS (título de trabalho de DU CÔTÉ DE ROBINSON), embora se tratem de dois filmes distintos que podem continuar a ser vistos em separado. Sibilino e irresistível, A LETTER TO THREE WIVES é um dos filmes mais mordazes de Mankiewicz. Três mulheres numa cidade americana recebem, cada uma delas, uma carta de uma amiga íntima contando a sua aventura com um dos maridos delas. Em flashback, cada uma evoca a vida de casada para tentar saber quem foi o “fugitivo”. Um filme inesgotável, escreveu João Bénard da Costa, num texto em que se centra no “que postula o cinema – imagens e sons – como a fonte da mais radical perplexidade. O que postula o cinema como visão total confiada à presença – ausência de quem, porque é cinema, sabe que pode abarcar tudo de dentro e de fora e ver mais e dizer mais do que em qualquer outra arte.”
 
14/12/2019, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
As Variações de Hong Sang-Soo
Hahaha
de Hong Sang-soo
com Kim Sang-kyung, Kim Kang-woo, Moon So-ri, Kim Gyu-ri
República da Coreia, 2010 - 115 min
legendado em inglês e eletronicamente em português | M/12
Dois amigos, um realizador e um crítico de cinema, relatam as suas aventuras amorosas no bar em que, num encontro de despedida, evocam visitas separadas à mesma pequena cidade balnear que envolvem três personagens, eles próprios e um amigo comum. Sem que o percebam, as histórias justapõem-se, o que serve de fundo temático à experimentação narrativa que, convocando o espaço da memória (a cores, contrastando com o momento do presente, a preto e branco), esgrime a questão fundamental da perspetiva e é marcada por flashbacks que desdobram pontos de vista. É o abismo a que se lança HAHAHA (numa tradução literal do coreano, “Verãoverãoverão”), à superfície uma ligeira comédia de verão. Algumas das características do conto destes “três homens”, como a utilização da voz off, levaram a que se aproximasse o filme ao clássico de Mankiewicz A LETTER TO THREE WIVES (1949). É um regresso formal de Hong Sang-soo à sua segunda longa-metragem, “O PODER DA PROVÍNCIA DE KANGWON”. Apresentado pela primeira vez na Cinemateca em 2011.