05/12/2019, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Ante-Estreias
A Ilha Invisível
de Rui Almeida Paiva
com Adilson Afonso, Guilherme Brito, Henrique M'Bemba, Hugo Carvalho
Portugal, 2018 - 44 min | M/12
com a presença de Rui Almeida Paiva
“A leitura do livro de René Daumal, Monte Análogo, está na génese do projeto A ILHA INVISÍVEL. Nessa obra, Daumal levanta a hipótese da existência de uma ilha/continente que, embora geograficamente e materialmente impossível, se encontra inacessível (culpa de uma anomalia de perceção, tornando esse lugar invisível ao olhar humano). Com esta ideia de Daumal, decidi fazer uma aproximação ao bairro das Terras da Costa que continha em si as características do Monte Análogo – apesar de estar próximo da cidade da Costa de Caparica e do seu acesso rodoviário principal, encontra-se velado, e o transeunte não dará conta da sua existência. Ao chegar ao bairro das Terras da Costa, conheci Dádá, um músico de funáná e kizomba, que tem um estúdio na sua casa. A sua paixão e obsessão pela produção de músicas originais levou-me a tentar compreender melhor os seus processos de trabalho, bem como a essência das letras que escrevia para as suas melodias” (Rui Almeida Paiva). Enquanto escritor, Rui Almeida Paiva tem trabalhado para projetos de teatro, dança e cinema.
19/12/2019, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Ante-Estreias
Uns e Outros, os Chineses de Macau
de Carlos Fraga
Portugal, 2019 - 57 min
legendado em português e chinês | M/12
com a presença de Carlos Fraga
Fechando uma série de seis documentários de Carlos Fraga sobre a atualidade de Macau decorridos 20 anos sobre a devolução da soberania do território à China, UNS E OUTROS, OS CHINESES é apresentado em ante-estreia simbolicamente no dia de aniversário dessa transmissão. À semelhança dos outros episódios de MACAU, 20 ANOS DEPOIS, procura-se construir uma visão panorâmica da portugalidade e da lusofonia na sociedade de Macau contemporânea mas a singularidade deste último episódio é, segundo as notas de produção da série, a de “registar visões, opiniões e sentimentos sobre a presença dos portugueses e da lusofonia em Macau vista de um ‘outro’ lado e integrar essa dimensão e a forma como ela nos interpreta. E porque não há uns sem os outros, fica assim também o registo de algumas vozes e alguns rostos daquela que é a comunidade dominante e maioritária em Macau: os Chineses.”