17/06/2019, 15h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Revisitar os Grandes Géneros: O Esplendor do Melodrama
Only Yesterday
Só uma Noite
de John M. Stahl
com Margaret Sullavan, John Boles, Edna May Sullivan
Estados Unidos, 1933 - 105 min
legendado eletronicamente em português | M/12
John M. Stahl foi um dos mestres do melodrama em Hollywood e ONLY YESTERDAY é um dos pontos altos do género no cinema americano. A estrutura narrativa é certamente derivada de Carta de uma Desconhecida, de Stefan Zweig: arruinado pelo crash da Bolsa de Nova Iorque, em 1929, um homem vai suicidar-se, quando recebe uma carta. A ação desenrola-se então em flashback: 15 anos antes, este homem seduzira uma jovem, que engravidou sem que ele soubesse. Ao longo do tempo, os dois voltam a encontrar-se duas vezes, mas o homem não a reconhece. A mulher está prestes a morrer e pede, na carta, que ele tome conta do filho que tiveram. O filme não é apresentado na Cinemateca desde 2009.
 
17/06/2019, 18h00 | Sala Luís de Pina
70 Anos de Cinemateca

O que é o Património? Diálogos no Cinema Português
Trás-os-Montes
de António Reis, Margarida Cordeiro
com Com habitantes de Bragança e Miranda do Douro
Portugal, 1976 - 111 min | M/12
com a presença de Acácio de Almeida e Vasco Viana para uma conversa no final da projeção
Juntos, António Reis e Margarida Cordeiro assinaram uma das mais singulares obras do cinema português, construída nos anos setenta/oitenta em TRÁS-OS-MONTES, ANA e ROSA DE AREIA. Sobre TRÁS-OS-MONTES, canto de amor a uma região e uma das obras máximas do cinema português, observou Fernando Lopes: “É talvez a primeira vez no cinema português que um filme estabelece uma síntese dialética ambiciosa quanto ao que os sociólogos chamam de cultura popular.” É, também, um dos mais poderosos exemplos da capacidade artesanal do cinema português, uma qualidade que o diferencia de outros patrimónios cinematográficos e que conta, aqui, com a fotografia de Acácio de Almeida. A conversa, depois da projeção, será feita com este último e, também, com a presença do diretor de fotografia Vasco Viana.
 
17/06/2019, 19h00 | Sala M. Félix Ribeiro
Imagem por Imagem (Cinema de Animação)

em colaboração com a Universidade Lusófona / 31ª Conferência da Society for Animation Studies
Sonic Landscapes & Spatial Constructions
duração total da projeção: 52 min / sem diálogos | M/12
A pedido de Nöel Palazzo, em substituição do filme VIRTUOS VIRTUELL (de Thomas Stellmach, Maja Oschmann, Louis Spohr, Alemanha, 2013, 8') serão mostrados TRIPTYCH UNFOLDING: 2ND MOVEMENT e KALEIDOSCOPE

projeção antecedida de intervenção de Nöel Palazzo, em inglês
AUSTERITY CYCLE
de Jonathan Gillie
Reino Unido, 2016 – 3 min
FLAT LAND
de Mark Prendergast
Reino Unido, 2012 – 2 min
COLORED WALL XP SQ
de Shusaku Kaji
Japão, 2015 – 2 min
ONEIRIA
de Jeroen Cluckers
Bélgica, 2014 – 4 min
DISCRETIZATION
de Stain (Alexandra Gavrilova, Sergey Titov)
Rússia, 2018 – 7 min
ENERGY OFF
de Nikita Liskov
Ucrânia, 2017 – 3 min
SOBLING
de Sune Petersen
Dinamarca, 2016 – 3 min
WORM
de Caleb Wood
Estados Unidos, 2013 – 3 min
1194D
de Raven Kwok
Estados Unidos, 2013 – 5 min
FUNCTION
de Victoria Bylin
Estados Unidos, 2018 – 5 min
VAGINA COSMICA
de Otolab (Luca Pertegato, Fabio Volpi)
Itália, 2009 – 5 min
DIVISION
de Johan Rijpma
Holanda, 2012 – 2 min
TRIPTYCH UNFOLDING: 2ND MOVEMENT
de Bret Battey, Hugi Guðmundsson
Reino Unido, Islândia, 2014 - 4 min
KALEIDOSCOPE
de Murat Sayginer
Turquia, 2017 - 4 min

Uma sessão-conferência pensada e apresentada por Nöel Palazzo, diretora do festival Punto Y Raya, seguida de exibição de curtas-metragens associadas ao festival exclusivamente dedicado à animação abstrataNuma apresentação intitulada “Sonic Landscapes & Spatial Constructions”, apoiando-se em descobertas recentes no campo da neurociência, Palazzo explorará alguns dos processos criativos por detrás da animação abstrata e como tal contribui para expandir as capacidades cognitivas dos espectadores. Serão de seguida apresentados 14 filmes de 11 países que “desenvolvem os seus próprios mundos e conduzem os espectadores numa viagem que não pode ser descrita ou narrada, mas apenas experienciada” (Nöel Palazzo). Primeiras exibições na Cinemateca.
 
17/06/2019, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Ante-Estreias
Brisa Solar
de Ana Pissarra, José Nascimento
Portugal, 2019 - 156 min | M/12
com a presença de Ana Pissarra, José Nascimento
Produzido como uma série documental em três episódios, BRISA SOLAR é aqui apresentado na sua versão integral. A sinopse refere a proposta “de um novo olhar para este património comum, que denuncia um inevitável parentesco entre Portugal e Moçambique e procura entender como é que os valores da democracia expressos pelo modernismo foram integrados pelas sociedades pós-coloniais”. “Entre a delicadeza e o apocalíptico, BRISA SOLAR viaja por Maputo e pela Beira registando pequenos e grandes acontecimentos quotidianos que desenham estes espaços pós-coloniais mestiços”.