27/05/2019, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Artavazd Pelechian
Em colaboração com a Fundação Calouste Gulbenkian
Obitateli / Bnakitchner | Tarva Yeghanakner / Vremiena Goda | Verdj / Koniets | Kyank / Jizn
duração total da projeção: 54 min | M/6
Por vontade de Pelechian, o programa do ciclo sofreu algumas alterações de última hora, pelo que apresentamos o novo alinhamento desta sessão
com a presença de Artavazd Pelechian
OBITATELI | BNAKITCHNER
“Os Habitantes”
URSS, 1970 – 10 min / sem diálogos
TARVA YEGHANAKNER | VREMIENA GODA
"As Estações"
URSS, 1972 – 29 min / sem diálogos
VERDJ | KONIETS
"Fim"
Arménia, 1992 – 9 min / sem diálogos
KYANK | JIZN
"Vida"
Arménia, 1993 – 6 min / sem diálogos
de Artavazd Pelechian
Em "OS HABITANTES", um dos seus filmes mais célebres, Pelechian aborda através de um apurado trabalho de montagem a relação do homem com a natureza e com os outros animais numa conjugação exemplar. “AS ESTAÇÕES” é um belíssimo exercício lírico que parte de imagens filmadas por Pelechian ao longo de dois anos em paisagens arménias, que monta de modo invulgar e que aqui conquistam um maior protagonismo face às imagens de arquivo, manipuladas nos trabalhos anteriores. Sobre "AS ESTAÇÕES" José Manuel Costa escreveu: “Pelechian parece só filmar gestos essenciais (primordiais) da integração do homem no cosmos. Ao mesmo tempo, produz sobre eles uma sistemática operação de desbanalização […]. O túnel que homens e animais atravessam nas ‘ESTAÇÕES’ é um túnel do tempo que nos atira para fora do tempo.” Entre os grandes poemas cinematográficos de Pelechian, encontramos ainda “FIM” e “VIDA” que, embora datados de meados dos anos noventa, são os seus trabalhos mais recentes. Apresentados como um díptico afastam-se da dimensão mais explicitamente coletiva que caraterizava os filmes anteriores, para chegar ao universal através da exploração de momentos íntimos de seres anónimos, seja num comboio (“FIM”), seja acompanhando o nascimento de uma criança (“VIDA”, o único trabalho de Pelechian a cores).
28/05/2019, 19h00 | Sala M. Félix Ribeiro
Artavazd Pelechian
Em colaboração com a Fundação Calouste Gulbenkian
Skizbe / Natchalo | Mer Dare / Nach Vek | Tarva Yeghanakner / Vremiena Goda | Kyank / Jizn
duração total da projeção: 76 min | M/6
Por vontade de Pelechian, o programa do ciclo sofreu algumas alterações de última hora, pelo que apresentamos o novo alinhamento desta sessão
com a presença de Artavazd Pelechian
SKIZBE | NATCHALO
"O Início"
URSS, 1967 – 10 min / sem diálogos
MER DARE | NACH VEK
"O Nosso Século"
URSS, 1982-1990 – 30 min / sem diálogos
TARVA YEGHANAKNER | VREMIENA GODA
"As Estações"
URSS, 1972 – 29 min / sem diálogos
KYANK | JIZN
"Vida"
Arménia, 1993 – 6 min / sem diálogos
de Artavazd Pelechian
A abrir a sessão, um dos mais conhecidos excursos poéticos de Artavazd Pelechian. Realizado por ocasião das celebrações do 50º aniversário da Revolução de Outubro, “O INÍCIO” é uma singularíssima aproximação à ideia de Revolução e um portentoso trabalho de montagem que se revela como um dos pontos culminantes da obra de Pelechian. Já “O NOSSO SÉCULO" ergue-se como uma meditação sobre "a conquista do espaço" e uma homenagem aos cosmonautas numa interpretação única de um século de História. Nesta sessão, apresentamos a versão mais curta do filme (30’) que resulta de uma remontagem realizada pelo próprio Pelechian em 1990 da versão de 1982 (48’). Sobre "AS ESTAÇÕES" José Manuel Costa escreveu: “Pelechian parece só filmar gestos essenciais (primordiais) da integração do homem no cosmos. Ao mesmo tempo, produz sobre eles uma sistemática operação de desbanalização […]. O túnel que homens e animais atravessam nas ‘ESTAÇÕES’ é um túnel do tempo que nos atira para fora do tempo.” entre os grandes poemas cinematográficos de Pelechian, encontramos ainda “VIDA”, o único trabalho de Pelechian a cores, que acompanha o nascimento de uma criança.
29/05/2019, 18h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Artavazd Pelechian
Em colaboração com a Fundação Calouste Gulbenkian
Encontro com Artavazd Pelechian e exibição do filme La Nature
entrada livre mediante levantamento de ingresso na bilheteira | com tradução portuguesa
Encontro entre o cineasta e o público, em que Artavazd Pelechian estará presente para discutir e responder a questões sobre a sua obra. Pelechian trouxe a Lisboa o seu último filme, LA NATURE / A NATUREZA (2019, 63 min), que apresentará em estreia mundial no decorrer do encontro.
30/05/2019, 18h30 | Sala Luís de Pina
Artavazd Pelechian
Em colaboração com a Fundação Calouste Gulbenkian
Obitateli / Bnakitchner | Tarva Yeghanakner / Vremiena Goda | Verdj / Koniets | Kyank / Jizn
duração total da projeção: 54 min | M/6
Por vontade de Pelechian, o programa do ciclo sofreu algumas alterações de última hora, pelo que apresentamos o novo alinhamento desta sessão
OBITATELI | BNAKITCHNER
“Os Habitantes”
URSS, 1970 – 10 min / sem diálogos
TARVA YEGHANAKNER | VREMIENA GODA
"As Estações"
URSS, 1972 – 29 min / sem diálogos
VERDJ | KONIETS
"Fim"
Arménia, 1992 – 9 min / sem diálogos
KYANK | JIZN
"Vida"
Arménia, 1993 – 6 min / sem diálogos
de Artavazd Pelechian
Em "OS HABITANTES", um dos seus filmes mais célebres, Pelechian aborda através de um apurado trabalho de montagem a relação do homem com a natureza e com os outros animais numa conjugação exemplar. “AS ESTAÇÕES” é um belíssimo exercício lírico que parte de imagens filmadas por Pelechian ao longo de dois anos em paisagens arménias, que monta de modo invulgar e que aqui conquistam um maior protagonismo face às imagens de arquivo, manipuladas nos trabalhos anteriores. Sobre "AS ESTAÇÕES" José Manuel Costa escreveu: “Pelechian parece só filmar gestos essenciais (primordiais) da integração do homem no cosmos. Ao mesmo tempo, produz sobre eles uma sistemática operação de desbanalização […]. O túnel que homens e animais atravessam nas ‘ESTAÇÕES’ é um túnel do tempo que nos atira para fora do tempo.” Entre os grandes poemas cinematográficos de Pelechian, encontramos ainda “FIM” e “VIDA” que, embora datados de meados dos anos noventa, são os seus trabalhos mais recentes. Apresentados como um díptico afastam-se da dimensão mais explicitamente coletiva que caraterizava os filmes anteriores, para chegar ao universal através da exploração de momentos íntimos de seres anónimos, seja num comboio (“FIM”), seja acompanhando o nascimento de uma criança (“VIDA”, o único trabalho de Pelechian a cores).
30/05/2019, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Artavazd Pelechian
Em colaboração com a Fundação Calouste Gulbenkian
Artavazd Pelechian, le Cinéaste Est un Cosmonaute
de Vincent Sorrel
França, 2018 - 59 min
legendado eletronicamente em português | M/12
com a presença de Artavazd Pelechian e de Vincent Sorrel, que participarão numa conversa com o público após a projeção
Um filme que espelha a obra única de Artavazd Pelechian, fazendo-nos entrar no “atelier” de um cineasta que se mantém à distância da realidade para melhor se aproximar das imagens. Eis a perspetiva deste recentíssimo filme assinado por Vincent Sorrel e apresentado em estreia em Portugal. Como explica o próprio realizador, Pelechian foi filmado em diversos encontros públicos em diferentes lugares, cujas imagens se somam às dos filmes do cineasta analisadas numa mesa de montagem. Trata-se de “um exercício de admiração apoiado na irreverência sobre a qual Pelechian construiu uma obra magistral”.