12/02/2019, 15h30 | Sala M. Félix Ribeiro
70 Anos, 70 Filmes 2ª Parte: 35 Histórias do Cinema Contemporâneo (II)
Lebanon
Líbano
de Samuel Maoz
com Dudu Tassa, Itay Tiran, Michael Moshonov, Oshri Cohen, Reymond Amsalem
Israel, França, Alemanha , 2009 - 92 min
legendado em português | M/16
Quase integralmente rodado no interior de um tanque, é um filme concentrado no episódio da “Operação Paz na Galileia”, a invasão do Líbano no verão de 1982, retratado a partir da experiência pessoal do realizador como jovem soldado israelita. A ação foca quatro soldados que partem em direção a uma cidade fantasma libanesa já bombardeada pelas forças israelitas, e adota-lhes a perspetiva, registando o modo como a missão se transforma em pesadelo. “Tudo partiu de uma memória sensorial: o odor a carne queimada” (Samuel Maoz). LEBANON foi uma primeira obra, premiada com o Leão de Ouro em Veneza.
 
12/02/2019, 18h30 | Sala Luís de Pina
In Memoriam Marceline Loridan
Une Histoire de Vent
de Joris Ivens, Marceline Loridan
com Joris Ivens, Han Zenxiang, Wang Delong, Liu Zhuang, Wang Hong, Fu Dalin
França, China, 1988 - 78 min
legendado eletronicamente em português | M/12
O último filme de Ivens, realizado em colaboração com Marceline Loridan, tornou-se porventura um dos seus trabalhos mais famosos. Aqui Ivens e Loridan voltam a câmara para si próprios e para as mudanças do mundo que os rodeia. Explorando a sabedoria chinesa e estruturando o filme em torno de uma procura de vento, os cineastas criam um universo poético, pleno de liberdade e de imaginação, que é também uma evocação das origens do cinema e do trabalho de Ivens no período das vanguardas.
 
12/02/2019, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
70 Anos, 70 Filmes 2ª Parte: 35 Histórias do Cinema Contemporâneo (II)
Ela Volta na Quinta
de André Novais Oliveira
com André Novais Oliveira, Maria José Novais Oliveira, Norberto Novais Oliveira
Brasil, 2015 - 107 min | M/12
Um exemplo da vitalidade do jovem cinema brasileiro, e particularmente da sua vocação para jogar com a realidade e criar cruzamentos entre documento e ficção. Em ELA VOLTA NA QUINTA é a família do próprio realizador a “duplicar-se” na ficção (a mãe é a “mãe”, o pai é o “pai”, etc.), para uma história que, diz André Novais Oliveira, nada tem de “documento”. E assim, a partir da encenação de uma separação, o filme lança um olhar, justíssimo, sobre uma fatia da sociedade brasileira, captada a partir do seu reduto mais íntimo, a família. Primeira exibição na Cinemateca.