19/01/2019, 15h00 | Salão Foz
Cinemateca Júnior
Meet the Robinsons
Os Robinsons
de Stephen J. Anderson
Estados Unidos, 2007 - 95 min
versão dobrada em português | M/6
Nesta divertida e explosiva viagem no tempo, uma animação da Walt Disney, somos conduzidos para o inventivo e inesperado mundo do futuro, onde os sonhos mais inacreditáveis podem tornar-se realidade. O protagonista, o pequeno Lewis, é um cientista brilhante e autor de um número surpreendente de inteligentes invenções. O seu último projeto é o “Scanner de Memória”, uma máquina que o vai ajudar a encontrar a sua mãe para que, juntos, possam ser uma verdadeira família.
 
19/01/2019, 15h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Double Bill
Utamaru o Meguru Gonin no Onna | Seven Women
duração total da projeção: 180 min | M/12
entre os dois filmes há um intervalo de 20 minutos
UTAMARU O MEGURU GONIN NO ONNA
“Cinco Mulheres à Volta de Utamaro”
de Kenji Mizoguchi
com Minosuke Bando, Tshiko Iikuza, Hiroko Kawasaki
Japão, 1946 – 95 min / legendado em inglês e eletronicamente em português
SEVEN WOMEN
Sete Mulheres
de John Ford
com Anne Bancroft, Margaret Leighton, Sue Lyon, Flora Robson, Mildred Dunnock, Anna Lee, Betty Field, Eddie Albert, Mike Mazurky
Estados Unidos, 1966 – 85 min / legendado em português

“CINCO MULHERES À VOLTA DE UTAMARO” é uma das obras mais singulares da maturidade de Mizoguchi, na qual se funde um “retrato” de Utamaro, grande pintor japonês de fins do século XVIII, com uma evidente identificação entre o cineasta e o pintor, e a temática feminina que atravessa toda a obra do grande mestre do cinema japonês. “Logo no genérico, a sobreposição dos carateres japoneses sobre a procissão floral em Quioto, nos introduz ao mundo da pintura, num efeito caligráfico em que o desenho releva sobre o ‘flou’ da imagem, como se já houvera uma fixidez inalterável pelo movimento” (João Bénard da Costa). SETE MULHERES, último filme de John Ford, é também um dos mais importantes, em que se expõe, com inesperado vigor, aquilo que esteve sempre mais ou menos presente na sua obra: uma atmosfera sensual, marcada pelos estigmas do recalcamento sexual, que no caso se manifesta perante a intrusão de um elemento estranho: a uma missão religiosa, formada por mulheres, na China sujeita aos horrores da guerra civil de meados dos anos trinta (filmada em grande parte na claustrofobia do espaço interior da missão), chega uma médica não crente (Anne Bancroft, numa das suas melhores criações) cuja maneira de ser vai marcar decisivamente os acontecimentos e as demais personagens, “Tudo o que faço, faço em excesso.”
 
19/01/2019, 20h30 | Sala M. Félix Ribeiro
O Que Quero Ver

Por sugestão dos espectadores
Ludwig
Luís da Baviera
de Luchino Visconti
com Helmut Berger, Romy Schneider, Trevor Howard, Silvana Mangano, Gert Fröbe, Helmut Griem, Izabella Telezinska
Itália, França, RFA, 1972 - 235 min
legendado eletronicamente em português | M/12
sessão com intervalo
Faustosa e deslumbrante evocação histórica de Ludwig, Rei da Baviera, símbolo do romantismo do século XIX, centrada no período que decorre entre a sua coroação, em 1864, à data da sua morte misteriosa em 1886, as suas relações com Sissi e com Richard Wagner. Helmut Berger interpreta a personagem do rei, Romy Schneider volta a encarnar a Imperatriz da Áustria e Trevor Howard “é” Wagner. A ver na versão de quatro horas que corresponde à montagem original de Visconti, a única que respeita a genialidade do filme, à época encurtado em quase uma hora à revelia do realizador, e vilipendiado pela crítica. Hoje, é reconhecido como uma das obras maiores de Visconti, um drama épico acentuadamente romântico, que lida com a obsessão como poucos outros.