CICLO
Imagem por Imagem (Cinema de Animação)


A Bando à Parte é uma das raras produtoras nacionais que nasceram fora dos habituais centros de decisão do cinema português. Fundada em Guimarães pelo produtor e realizador Rodrigo Areias, produziu os (muitos) filmes da Capital Europeia da Cultura 2012, entre os quais se incluíram obras de Jean-Luc Godard, Aki Kaurismaki, Víctor Erice, Peter Greenaway, Manoel de Oliveira, Pedro Costa ou Edgar Pêra. Produzindo ficção e documentários, curtas e longas-metragens, a Bando à Parte tem já também um longo historial no cinema de animação, de que a Cinemateca apresenta agora alguns dos títulos mais emblemáticos.
 
 
18/01/2019, 18h30 | Sala Luís de Pina
Ciclo Imagem por Imagem (Cinema de Animação)

As Animações da Bando à Parte
duração total da projeção: 63 min | M/6
 
18/01/2019, 18h30 | Sala Luís de Pina
Imagem por Imagem (Cinema de Animação)
As Animações da Bando à Parte
duração total da projeção: 63 min | M/6
com a presença de Rodrigo Areias
THE TILE-JAIL TOILET-TALE
de João Rodrigues, Soetkin Verstegen
Portugal, 2008 – 5 min
OUTRO HOMEM QUALQUER
de Luís Soares
Portugal, 2012 – 12 min
FULIGEM
de David Doutel, Vasco Sá
Portugal, 2014 – 14 min
ÁGUA MOLE
de Laura Gonçalves, Alexandra Ramires
Portugal, 2017 – 10 min
DAS GAVETAS NASCEM SONS
de Victor Hugo
Portugal, 2017 – 7 min
AGOURO
de David Soutel, Vasco Sá
Portugal, 2018 – 15 min

Os seis filmes escolhidos para esta sessão testemunham a diversidade de autores, géneros e técnicas com que trabalha a Bando à Parte, exprimindo também o impacto que esta tem tido no circuito de festivais, tanto nacionais como internacionais. AGOURO venceu há pouco a competição nacional do Cinanima, depois de ter estado em Zagreb e Annecy. DAS GAVETAS NASCEM SONS e ÁGUA MOLE foram premiados na edição de 2018 da Monstra, tendo a estreia mundial do último decorrido na Quinzena dos Realizadores de Cannes 2017. FULIGEM vencera o Prémio Sophia da Academia Portuguesa de Cinema para melhor animação. OUTRO HOMEM QUALQUER venceu prémios no Indie Lisboa e nos “Caminhos do Cinema Português” de Coimbra, e ainda em Bilbau. É pois mais um bom exemplo da repercussão significativa que a animação portuguesa tem tido e que nesta rubrica tanto temos querido sublinhar.