11/01/2019, 15h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Manoel de Oliveira Integral – O Visível e o Invisível (II)
A Divina Comédia
de Manoel de Oliveira
com Maria de Medeiros, Miguel Guilherme, Luis Miguel Cintra, Mário Viegas, Leonor Silveira, Diogo Dória, Paulo Matos, José Wallenstein
Portugal, 1991 - 140 min | M/12
Numa estranha casa de “alienados”, cruzam-se personagens singulares. De Adão e Eva a Raskolnikoff, de Jesus e Lázaro a Ivan Karamazoff, orientados por um estranho diretor que parece ser outro membro do grupo. O mais hermético dos filmes de Oliveira, inspirado numa plétora de textos literários de autores diversos, entre os quais José Régio.
 
11/01/2019, 18h30 | Sala Luís de Pina
Manoel de Oliveira Integral – O Visível e o Invisível (II)
Amor de Perdição
de Manoel de Oliveira
com Cristina Hauser, António Sequeira Lopes, Elsa Wallenkamp, Ruy Furtado, Henrique Viana, António J. Costa, Ricardo Pais, Maria Barroso
Portugal, 1978 - 261 min | M/12
sessão com intervalo
O Amor de Perdição de Camilo Castelo Branco por Manoel de Oliveira, num dos seus mais extraordinários filmes, e, à época da estreia em Portugal, um dos mais polémicos. Oliveira realizou simultaneamente duas versões, com diferentes “takes” dos vários planos: uma para a televisão (na qual Ritinha, irmã de Simão, faz a ligação entre os vários “episódios”) e outra para o cinema. A adaptação de Oliveira respeita o texto de Camilo quase na íntegra.
 
11/01/2019, 19h00 | Sala M. Félix Ribeiro
Manoel de Oliveira Integral – O Visível e o Invisível (II)
Inquietude
de Manoel de Oliveira
com José Pinto, Luis Miguel Cintra, Isabel Ruth, Leonor Silveira, Irene Papas, Ricardo Trêpa, Leonor Baldaque
Portugal, França, Espanha, Suíça, 1998 - 114 min | M/12
Aparentemente construído em “sketches”, INQUIETUDE é um filme surpreendente em que os diferentes episódios comunicam entre si de forma original. A peça Os Imortais, de Prista Monteiro, em que José Pinto e Luis Miguel Cintra se enfrentam, revela-se uma encenação a que assiste a personagem de Suzy, na segunda história, adaptada de António Patrício, da qual surge, como um rio, a narrativa lendária da Mãe de um Rio, escrita por Agustina Bessa-Luís e interpretada por Irene Papas. Primeira aparição, na obra de Oliveira, de Ricardo Trêpa e de Leonor Baldaque.
 
11/01/2019, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
70 Anos, 70 Filmes 2ª Parte: 35 Histórias do Cinema Contemporâneo (I)
Uzak
Longínquo
de Nuri Bilge Ceylan
com Muzaffer Özdemiri, Emin Toprak, Zuhal Gencer
Turquia, 2002 - 110 min
legendado eletronicamente em português | M/12
Este filme, que ganhou o Grande Prémio do Júri no Festival de Cannes de 2003, foi escrito, realizado, produzido e fotografado por Nuri Bilge Ceylan. É, pois, um projeto muito pessoal do realizador. Trata da amizade entre dois primos, um cosmopolita e outro camponês, “forçados” pelas circunstâncias a viverem juntos em Istambul – no que é um tema, o do confronto entre uma Turquia urbana e moderna e uma Turquia rural e tradicionalista, que cruza toda a obra do cineasta. Feito sem grandes meios de produção, mas muito bem aproveitados, é um filme à medida do seu projeto. Com o impacto internacional deste filme, Ceylan tornou-se o “rosto” do moderno cinema turco.