18/01/2019, 15h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Manoel de Oliveira Integral – O Visível e o Invisível (II)
A Caixa
de Manoel de Oliveira
com Luis Miguel Cintra, Beatriz Batarda, Diogo Dória, Isabel Ruth, Ruy de Carvalho, Glicínia Quartin
Portugal, França, 1994 - 96 min | M/12
Adaptado de uma peça de Prista Monteiro, A CAIXA é um dos filmes mais negros e sarcásticos de Oliveira, em que as Escadinhas de São Cristóvão, na Mouraria, se transformam num microcosmos dos vícios e virtudes humanas, das fraquezas das pessoas e das crueldades a que recorrem para sobreviver. Prémio Especial do Júri no Festival de Veneza.
 
18/01/2019, 18h30 | Sala Luís de Pina
Imagem por Imagem (Cinema de Animação)
As Animações da Bando à Parte
duração total da projeção: 63 min | M/6
com a presença de Rodrigo Areias
THE TILE-JAIL TOILET-TALE
de João Rodrigues, Soetkin Verstegen
Portugal, 2008 – 5 min
OUTRO HOMEM QUALQUER
de Luís Soares
Portugal, 2012 – 12 min
FULIGEM
de David Doutel, Vasco Sá
Portugal, 2014 – 14 min
ÁGUA MOLE
de Laura Gonçalves, Alexandra Ramires
Portugal, 2017 – 10 min
DAS GAVETAS NASCEM SONS
de Victor Hugo
Portugal, 2017 – 7 min
AGOURO
de David Soutel, Vasco Sá
Portugal, 2018 – 15 min

Os seis filmes escolhidos para esta sessão testemunham a diversidade de autores, géneros e técnicas com que trabalha a Bando à Parte, exprimindo também o impacto que esta tem tido no circuito de festivais, tanto nacionais como internacionais. AGOURO venceu há pouco a competição nacional do Cinanima, depois de ter estado em Zagreb e Annecy. DAS GAVETAS NASCEM SONS e ÁGUA MOLE foram premiados na edição de 2018 da Monstra, tendo a estreia mundial do último decorrido na Quinzena dos Realizadores de Cannes 2017. FULIGEM vencera o Prémio Sophia da Academia Portuguesa de Cinema para melhor animação. OUTRO HOMEM QUALQUER venceu prémios no Indie Lisboa e nos “Caminhos do Cinema Português” de Coimbra, e ainda em Bilbau. É pois mais um bom exemplo da repercussão significativa que a animação portuguesa tem tido e que nesta rubrica tanto temos querido sublinhar.
 
18/01/2019, 19h00 | Sala M. Félix Ribeiro
Manoel de Oliveira Integral – O Visível e o Invisível (II)
O Princípio da Incerteza
de Manoel de Oliveira
com Leonor Baldaque, Leonor Silveira, Ricardo Trêpa, Isabel Ruth, Luis Miguel Cintra
Portugal, França, 2002 - 133 min | M/12
O PRINCÍPIO DA INCERTEZA é o outro lado do espelho de ESPELHO MÁGICO cuja produção antecede em três anos. Trata-se da adaptação que Oliveira fez do primeiro volume da trilogia de Agustina, O Princípio da Incerteza. Oliveira deu ao filme o título da trilogia. O todo em vez da parte. À parte voltou para O ESPELHO MÁGICO, adaptação libérrima de A Alma dos Ricos.
 
18/01/2019, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
70 Anos, 70 Filmes 2ª Parte: 35 Histórias do Cinema Contemporâneo (I)
Le Fils de Joseph
de Eugène Green
com Mathieu Amalric, Natacha Regnier, Fabrizio Rongione
França, 2016 - 115 min
legendado eletronicamente em português | M/12
Eugène Green, a quem no momento da estreia nacional de A RELIGIOSA PORTUGUESA dedicámos uma retrospetiva (então integral), é um realizador sempre supreendente e autor de alguns dos filmes mais originais da última década e meia. Como quase todos eles, também LE FILS DE JOSEPH ficou arredado da estreia comercial em Portugal. O que é uma pena: concilia todas as virtudes de Green – a encenação rigorosa e “autoconsciente”, a erudição clássica declinada com “mistério”, um subterrâneo sentido de humor a percorrer tudo – numa história que começa em Paris, no meio de “intelectuais” e “críticos literários” (alvo habitual da verrina de Green), e termina junto à costa, numa bizarra (mas tão delicada como divertida) evocação da Natividade. Primeira exibição na Cinemateca.