22/09/2018, 15h00 | Salão Foz
Cinemateca Júnior
Arsenic and Old Lace
O Mundo é um Manicómio
de Frank Capra
com Cary Grant, Priscilla Lane, Raymond Massey, Peter Lorre, Jack Carson, Josephine Hull, Jean Adair, John Alexander, Edward Everett Horton
Estados Unidos, 1944 - 118 min
legendado em português | M/12
Com ARSENIC AND OLD LACE, Capra interrompeu a sua série de filmes “sociais” para voltar ao burlesco puro. Cary Grant e Priscilla Lane são recém-casados e visitam as tias, ignorando que as “simpáticas” velhinhas se entretêm a envenenar velhos solteirões que enterram na cave. A isto, junta-se um tio que julga ser o presidente Theodore Roosevelt e a visita inesperada de um parente fugido da cadeia e seu cúmplice, para a loucura ser total. E a personagem de Raymond Massey, de traços idênticos aos de Boris Karloff em FRANKENSTEIN.
 
22/09/2018, 15h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Double Bill
Moonrise | The Southerner
duração total da projeção: 177 min | M/12
Entre os dois filmes há um intervalo de 20 minutos
MOONRISE
Consciência em Paz
de Frank Borzage
com Dane Clark, Gail Russell, Ethel Barrymore, Rex Ingramd
Estados Unidos, 1948 – 86 min / legendado em português
THE SOUTHERNER
Semente de Ódio
de Jean Renoir
com Zachary Scott, Betty Field, Nona Tucker, J. Carrol Naish, BEULAH BONDI
Estados Unidos, 1945 – 91 min / legendado em português

MOONRISE foi um dos últimos filmes de Borzage, mestre insuperável do melodrama. Em MOONRISE encontram-se todos os temas que acompanham a obra de Borzage, em especial o do amor e do sacrifício que redime todas as faltas. O filho de um enforcado por um crime de morte sofre na pele a marginalização dos vizinhos, acabando por repetir a situação do pai. THE SOUTHERNER  é um dos mais belos filmes de Renoir e um dos mais duros, história de uma família de agricultores do Sul dos EUA, a difícil luta pela sobrevivência nos anos trinta, a solidariedade de grupo e o combate contra os elementos, com uma famosa sequência, a do tornado. William Faulkner (não creditado no genérico) foi conselheiro de Renoir, que captou magnificamente a atmosfera do Sul dos Estados Unidos.
 
22/09/2018, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
O Vírus-Cinema: Cinema Queer e VIH/Sida
Les Nuits Fauves
Noites Bravas
de Cyril Collard
com Cyril Collard, Romane Bohringer, Carlos López
França, 1992 - 126 min
legendado em português | M/18
Cyril Collard teve uma breve carreira como ator e realizador, interrompida pela sida, que o matou aos 35 anos, poucos meses depois da estreia deste filme, que veio a ser a sua única longa-metragem. Realizado no auge dos horrores da epidemia da sida, trata-se da história de um jovem homossexual que descobre que é seropositivo, enquanto tem uma ligação passional com uma mulher, que tenta conciliar com o seu desejo pelo seu amante. O próprio realizador encarna o papel principal. Este foi um dos primeiros filmes sobre a sida a ter grande alcance de público no mercado internacional.
 
22/09/2018, 22h30 | Esplanada
A Cinemateca com o MOTELX: Cinema na Esplanada

Em colaboração com o MOTELX – Festival Internacional de Cinema de Terror de Lisboa
Near Dark
Depois do Anoitecer
de Kathryn Bigelow
com Adrian Pasdar, Jenny Wright, Lance Henriksen, Bill Paxton
Estados Unidos, 1987 - 94 min
legendado em português | M/18
NEAR DARK foi o auspicioso filme da estreia na realização a solo de Kathryn Bigelow (THE LOVELESS, coassinado com Monty Montgomery, e com William Defoe num primeiro papel protagonista, é de 1982). Rodado no Sul dos Estados Unidos e tomando como referente a paisagem e a tradição do western americano, trata-se, com essa peculiaridade, de um filme inscrito no reavivar do género dos “filmes de vampiros” a que se assistiu nos anos oitenta. “Na verdade, do que se trata – e mais do que nunca impõe-se aqui um paralelismo com BLUE VELVET [de David Lynch] – é de uma viagem de ‘ida e volta’ ao Inferno. […] uma espécie de conto de fadas ‘noturno’: por mais claro que seja o dia é sempre impossível esquecer que houve uma noite” (Luís Miguel Oliveira). NEAR DARK foi mostrado uma única vez na Cinemateca, em 1996, num programa dedicado a uma “Volta ao Mundo em 80 Filmes”.