19/04/2018, 15h30 | Sala M. Félix Ribeiro
11ª Festa do Cinema Italiano: Marco Ferreri
L'Ultima Donna
A Última Mulher
de Marco Ferreri
com Gérard Depardieu, Ornella Muti, Michel Piccoli
França, Itália, 1976 - 108 min
legendado eletronicamente em português | M/14
Um crudelíssimo retrato das relações entre homem e mulher, que culmina com uma cena (a automutilação de Gérard Depardieu) que deu brado. Mas também há crueldade e desencanto no facto de Ferreri pôr Ornella Muti, então "a mais bela mulher do mundo", no papel de uma personagem frígida, num nu "apagado".
 
19/04/2018, 18h00 | Sala M. Félix Ribeiro
O Que é o Arquivo? Cinema/Arquivo

Em colaboração com o Arquivo Municipal de Lisboa – Videoteca
Arbeiter Verlassen die Fabrik | The Pixelated Revolution | Journal No.1 – An Artist's Impression
duração total da projeção: 79 min
legendados eletronicamente em português | M/12
2. Arqueologia

projeção seguida de intervenções de Susana de Sousa Dias, Christa Blümlinger, Jürgen Bock
ARBEITER VERLASSEN DIE FABRIK
"Operários ao Sair da Fábrica"
de Harun Farocki
Alemanha, 1995 – 36 min
THE PIXELATED REVOLUTION
de Rabih Mroué
Líbano, 2012 – 22 min
JOURNAL No.1 – AN ARTIST'S IMPRESSION
de Hito Steyerl
Alemanha, 2007 – 21 min

A segunda das mesas de trabalho / sessões-conferência centra-se nas práticas arqueológicas que, no cinema, trabalham sobre os campos cegos do arquivo e mostram que este também é constituído por ausências e esquecimentos, ou seja, aborda a capacidade descritiva do cinema, de pelos seus próprios meios servir para inquirir o arquivo audiovisual contemporâneo, manifestando os contracampos ausentes das imagens. Os filmes de Harun Farocki, Rabih Mroué e Hito Steyerl, mas também as intervenções de Susana de Sousa Dias, Christa Blümlinger e Jürgen Bock alimentarão toda esta discussão.
 
19/04/2018, 18h30 | Sala Luís de Pina
11ª Festa do Cinema Italiano: Marco Ferreri
Ciao Maschio
Adeus Macho
de Marco Ferreri
com Marcello Mastroianni, Gérard Depardieu, James Coco, Geraldine Fitzgerald
França, Itália, 1977 - 94 min
legendado eletronicamente em português | M/12
Depois da “mulher macaca”, a criança macaca. A animalística volta a tomar conta de um filme de Marco Ferreri, por esta altura já perfeitamente mergulhado num surrealismo muito próprio e muito pessoal. É a história de um homem que encontra uma cria de chimpanzé numa feira abandonada, e decide criá-la como se fosse uma criança normal e humana, como se fosse um filho seu. Rodado nos Estados Unidos, em Nova Iorque e arredores, numa visão da cidade bem distinta da habitualmente dada por cineastas americanos.
 
19/04/2018, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Ante-Estreias
Homens do Mar | Susana | Sala Vazia | Lá Fora | O Sul
duração total da projeção: 107 min | M/12
com a presença de Afonso Mota, João Eça
HOMENS DO MAR
de Afonso Mota, João Eça
Portugal, 2014 – 15 min
SUSANA
de João Eça
com Carlos Santos, Africa Sobrino e Rita Martins
Portugal, 2016 – 27 min
SALA VAZIA
de Afonso Mota
com João Polido Gomes, Helena Estrela e Marco Mendonça
Portugal, 2015 – 20 min
LÁ FORA
de João Eça
com Diana Narciso, João Pedro Mamede, Eugeniu Ilco e Vítor Silva Costa
Portugal, 2018 – 29 min
O SUL
de Afonso Mota
Portugal, 2016 – 16 min

O alinhamento da sessão respeita a cronologia de rodagem dos cinco títulos de curta-metragem apresentados de Afonso Mota e João Eça, que assinam juntos a primeira delas, HOMENS DO MAR, onde “ao longe o mar chama os homens que a ele pertencem”. SALA VAZIA conta a história da relação semivirtual de João e Helena. O SUL apresenta-se como “um relato de uma viagem pela América do Sul contado através de memórias e vários documentos anónimos”. SUSANA ficciona a imagem do desejo de Júlio, “um homem que habita entre o mundo dos vivos e dos mortos, da realidade e do sonho”. LÁ FORA questiona: “Num mundo em que já só restam as imagens, tem de se fingir que o mundo ainda existe. Mas quanto tempo poderá durar o fingimento quando o que cresce lá fora é mais real do que a morte?” HOMENS DO MAR foi apresentado no INATEL em 2015 e SUSANA no Festin 2017; SALA VAZIA foi distinguido com uma menção honrosa no Curtas Vila do Conde 2016; O SUL no IndieLisboa 2016. LÁ FORA é uma primeira exibição pública.