CICLO
História Permanente do Cinema Português


Em fevereiro voltamos a revisitar o nosso cinema da década de trinta, com a terceira obra de Chianca de Garcia – a sua versão de A ROSA DO ADRO, já anteriormente filmado por Pallu. Juntamos-lhe SERENIDADE, a primeira “longa” de Rosa Coutinho Cabral, que terá aqui a sua estreia nas salas da Cinemateca. Neste último caso, e além do preenchimento de mais uma lacuna significativa, a sessão é também realizada como evocação e em homenagem a Guida Maria, uma atriz com grande percurso no teatro e na televisão que também marcou os ecrãs portugueses, de quem aqui vimos há muito pouco tempo o seu grande papel inaugural no cinema (A PROMESSA, de António de Macedo), e que nesta obra teve uma das suas outras presenças mais relevantes.
 
05/02/2018, 18h30 | Sala Luís de Pina
Ciclo História Permanente do Cinema Português

A Rosa do Adro
de Chianca de Garcia
Portugal, 1938 - 81 min | M/12
 
15/02/2018, 18h30 | Sala Luís de Pina
Ciclo História Permanente do Cinema Português

Serenidade
de Rosa Coutinho Cabral
Portugal, 1989 - 121 min | M/12
 
05/02/2018, 18h30 | Sala Luís de Pina
História Permanente do Cinema Português
A Rosa do Adro
de Chianca de Garcia
com Maria Lalande, Vital Santos, Oliveira Martins, Elsa Rumina
Portugal, 1938 - 81 min | M/12
Ao contrário da versão de Georges Pallu (1919) que transpõe a ação do romance de Manuel Maria Rodrigues que está na base do argumento para a época do filme, Chianca de Garcia ambienta a sua adaptação de A Rosa do Adro durante a guerra civil dos anos trinta do século XIX numa aldeia do litoral minhoto, como sucedia no romance. Maria Lalande interpreta o papel de Rosa, cujos amores balançam entre o miguelista Fernando e o liberal Miguel.
 
15/02/2018, 18h30 | Sala Luís de Pina
História Permanente do Cinema Português
Serenidade
de Rosa Coutinho Cabral
com Guida Maria, Rogério Samora, Francisco Praia, Luís Cabral, Julie Sergeant
Portugal, 1989 - 121 min | M/12
Com a presença de Rosa Coutinho Cabral
A primeira longa-metragem de Rosa Coutinho Cabral, a partir de um argumento seu com a colaboração de Joaquim Leitão, é uma produção Opus Filmes, de António-Pedro Vasconcelos e Luís Vasconcelos. Rodado em grande parte nos Açores, de onde a realizadora é natural e onde, na ilha do Pico, filmou o recente CORAÇÃO NEGRO (2017). A história de SERENIDADE, filmado na ilha de São Miguel, é a de um jovem pintor que regressa aos Açores para uma aventura fatal depois de ser abordado por dois estranhos que lhe revelam um segredo familiar. Primeira exibição na Cinemateca. A sessão realiza-se também em homenagem a Guida Maria (1950-2018), evocando-a num dos seus mais relevantes trabalhos no cinema.