18/12/2017, 10h30 | Salão Foz
Cinemateca Júnior
Oficina: Animação em Stop-Motion
Dias 18, 19 e 20

Duração total da oficina: 12 horas

das 10h30 às 12h30* | das 14h00 às 16h00
OFICINA : ANIMAÇÃO EM STOP-MOTION

Conceção e Orientação: Rui Telmo Romão
 
Para crianças dos 8 aos 12 anos | min. 10 / máx. 12
 
Marcação prévia para cinemateca.junior@cinemateca.pt
 
Preço: 30€ cada
 
A oficina é dirigida a crianças e jovens com idades entre os 8 e os 12 anos e pretende proporcionar a experiência de realizar, em equipa, um curto filme de animação em stop-motion.
 
Dia 1º:
- Introdução ao cinema de animação.
- Exercício de introdução, de forma a explorar os princípios base da animação.
- Criação de um curto guião e storyboard da narrativa a ser animada.
- Planificação e preparação da animação.
- Construção de adereços, cenários e marionetas caso necessário.
 
Dia 2º:
- Animação.
 
Dia 3º:
- Animação.
- Montagem das imagens e sonorização.
 
O filme será visionado no final da oficina por parte do grupo e a edição final será enviada por email nos 12 dias úteis seguintes.
 
*Refeição: as crianças podem almoçar connosco. Temos à disposição um espaço para refeições com micro-ondas.
 
18/12/2017, 18h30 | Sala Luís de Pina
O Que Quero Ver

Um ciclo de filmes sugeridos pelos espectadores da Cinemateca
Histórias Selvagens
de António Campos
com Glicínia Quartim, Carlos Bartolomeu, Cremilda Gil, Márcia Breia, João Lagarto
Portugal, 1978 - 102 min | M/12
Adaptação de dois contos de Passos Coelho, trata-se de uma crónica sobre o trabalho rural na região de Montemor-o-Velho. Primeira obra de Campos com atores profissionais e não atores, um dos mais secretos filmes de António Campos e um título fundamental da sua obra, marcado por uma insólita estrutura temporal e um evidente desejo de ficção.
 
18/12/2017, 19h00 | Sala M. Félix Ribeiro
Hollywood B
Voodoo Man
de William Beaudine
com Bela Lugosi, John Carradine, George Zucco
Estados Unidos, 1944 - 62 min
legendado eletronicamente em português | M/12
O último filme de Bela Lugosi para a Monogram, rodado em sete dias, e totalmente construído em torno da mitologia já então associada ao lendário intérprete do DRACULA. Neste filme de William Beaudine Lugosi é um cientista que, com a ajuda de alguns colaboradores (como John Carradine), rapta raparigas com o propósito de transferir as suas “essências vitais” para o cadáver da sua mulher, numa tentativa de a fazer ressuscitar. Todo o muito especial gosto do macabro de série B. A apresentar em cópia digital, numa primeira exibição na Cinemateca.
 
18/12/2017, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
O Que Quero Ver

Um ciclo de filmes sugeridos pelos espectadores da Cinemateca
Cielo Negro
de Manuel Mur Oti
com Susana Canales, Fernando Rey, Luis Prendes
Espanha, 1951 - 97 min
legendado eletronicamente em português | M/12
É o segundo filme de Manuel Mur Oti (1908-2003), continua a ser um dos segredos mais bem guardados da cinematografia espanhola. CIELO NEGRO é um fabuloso melodrama, escuro e cerrado, centrado na história de amor entre uma jovem caixeira de loja (magnífica Susana Canales) e um sedutor razoavelmente desalmado (genial Fernando Rey, a exalar falsidade por todos os poros e ainda assim comovente). Perto do fim, um travelling longuíssimo e profundamente “físico” entre uma ponte e uma igreja faz-nos ter vontade de deitar fora todas as histórias do cinema que nunca nos disseram que existiam filmes assim.
 
18/12/2017, 22h00 | Sala Luís de Pina
O Que Quero Ver

Um ciclo de filmes sugeridos pelos espectadores da Cinemateca
Il Vangelo Secondo Matteo
O Evangelho Segundo Mateus
de Pier Paolo Pasolini
com Enrique Irazoqui, Margherita Caruso, Marcello Morante
Itália, 1964 - 137 min
legendado eletronicamente em português | M/12
Pasolini declarou a propósito deste filme, cujo título original é O EVANGELHO SEGUNDO MATEUS e não segundo “São Mateus”: “Não creio que Cristo seja filho de Deus porque não sou crente. Mas creio que Cristo é divino: creio que nele a humanidade é tão alta, rigorosa e ideal que vai além dos termos comuns da humanidade”. Dedicado ao Papa João XXIII, o filme lança um olhar moderno sobre a palavra de Cristo, inscrevendo-a numa paisagem intemporal que tanto se refere ao passado como ao presente, com um Cristo reivindicativo, quase duro. Se em ACCATTONE e MAMMA ROMA, Pasolini sacralizou os subproletários, no VANGELO talvez tenha feito de Cristo um porta-voz dos danados da Terra.