26/10/2017, 19h00 | Sala M. Félix Ribeiro
A Cinemateca com o Doclisboa | Uma Outra América: O Singular Cinema do Quebeque
Em colaboração com o Doclisboa, com o apoio do Office National du Film du Canada / National Film Board of Canada e da Cinémathèque Québécoise
Isabelle au Bois Dormant | Les États Nordiques
duração total da projeção: 102 min | M/12
Inventing Freedom / Inventar Liberdade II
Sessão apresentada por Denis Côté
ISABELLE AU BOIS DORMANT
de Claude Cloutier
Canadá, 2007 – 9 min / legendado em português e inglês
LES ÉTATS NORDIQUES
de Denis Côté
Canadá, 2005 – 93 min / legendado em português e inglês
O isolamento, a alienação, o difícil pacto entre cada indivíduo e a realidade. No surpreendente filme de Claude Cloutier, é o próprio lugar do espectador que é interrogado. Em LES ÉTATS NORDIQUES, primeiro filme de Denis Côté (aqui mostrado em setembro de 2013 na presença do realizador), um homem isola-se numa pequena comunidade para reconstruir a sua vida após cometer um ato irreparável. O próprio cinema parece, nesta sessão, ser o motivo-chave: qual o lugar do real nas nossas estratégias quotidianas? De que modo é a alienação uma parte fundamental das nossas vidas?
26/10/2017, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
A Cinemateca com o Doclisboa | Uma Outra América: O Singular Cinema do Quebeque
Em colaboração com o Doclisboa, com o apoio do Office National du Film du Canada / National Film Board of Canada e da Cinémathèque Québécoise
L’Encerclement – La Democratie dans les Rets du Neoliberalisme
de Richard Brouillette
Canadá, 2008 - 160 min
legendado em português e inglês | M/12
Inventing Freedom / Inventar Liberdade III
Sessão apresentada por Richard Brouillette
Através das reflexões e análises de vários intelectuais de renome (Noam Chomsky, Ignacio Ramonet, Susan George, Oncle Bernard, entre outros), este filme traça um retrato da ideologia neoliberal e examina os seus diversos mecanismos usados para impor mundialmente determinados ditames. Filme vencedor do Grande Prémio Robert e Frances Flaherty, no Festival de Yamagata em 2009. Richard Brouillette é o autor de TROP C’EST ASSEZ, apresentado também nesta retrospetiva, bem como de ONCLE BERNARD ET LA PETITE LEÇON D’ÉCONOMIE, apresentado no Doclisboa 2016.
26/10/2017, 22h00 | Sala Luís de Pina
A Cinemateca com o Doclisboa | Uma Outra América: O Singular Cinema do Quebeque
Em colaboração com o Doclisboa, com o apoio do Office National du Film du Canada / National Film Board of Canada e da Cinémathèque Québécoise
Speak White | Herqueville | La Fiction Nucléaire
duração total da projeção: 113 min | M/12
Future Now / O Futuro Agora
SPEAK WHITE
de Pierre Falardeau, Julien Poulin
Canadá, 1980 – 6 min, sem legendas
HERQUEVILLE
de Pierre Hébert
Canadá, 2007 – 21 min / legendado em português e inglês
LA FICTION NUCLÉAIRE
de Jean Chabot
Canadá, 1978 – 86 min / legendado em português e inglês
O futuro interrogado por uma poética do presente. Três filmes de uma atualidade arrebatadora, mobilizando outras práticas artísticas e associando-as à problematização política. SPEAK WHITE combina um poema de Michèle Lalonde (que começa com “é tão belo ouvir-vos falar de Paradise Lost”) com uma montagem de fotografias choque, de novo numa tradição de filme militante denunciador da hipocrisia opressiva das classes dominantes. HERQUEVILLE (realizado por Pierre Hébert, um dos maiores nomes da animação do Quebeque, herdeiro de McLaren e Len Lye) é, nas palavras do autor, uma meditação sobre um lugar – uma povoação numa falésia da Normandia, hoje situada sob uma imensa fábrica de tratamento de lixo nuclear (poemas de Serge Meurant, gravuras de Michelle Corbisier, música de Fred Frith). LA FICTION NUCLÉAIRE foca: a questão do nuclear numa construção dramática entre planos de enorme força pictórica e banda sonora com música de Ornette Coleman.
27/10/2017, 15h30 | Sala M. Félix Ribeiro
A Cinemateca com o Doclisboa | Uma Outra América: O Singular Cinema do Quebeque
Em colaboração com o Doclisboa, com o apoio do Office National du Film du Canada / National Film Board of Canada e da Cinémathèque Québécoise
Chants et Danses du Monde Inanimé - Le Metro | Rip in Pieces America | Voyage en Amérique avec un Cheval Emprunté
duração total da projeção: 94 min | M/12
Where is America? / Onde está a America?
CHANTS ET DANSES DU MONDE INANIMÉ - LE METRO
de Pierre Hébert
Canadá, 1985 – 14 min / legendado eletronicamente em português
RIP IN PIECES AMERICA
de Dominique Gagnon
Canadá, 2009 - 22 min / legendado eletronicamente em português
VOYAGE EN AMÉRIQUE AVEC UN CHEVAL EMPRUNTÉ
de Jean Chabot
Canadá, 1987 – 58 min / legendado eletronicamente em português
A ideia de “América”: é possível uma identidade? Qual o lugar do mito, da violência, da história colonial? De que modo a história se lê no território e nos comportamentos? Precedido de mais uma animação de Hébert, o filme de Chabot constrói-se como um road movie: do Quebeque aos EUA, onde está a América? O que é, como reconhecer? Encontrando diferentes situações, pessoas e lugares, Chabot desenvolve uma meditação acerca da história e do futuro, no momento em que vai ser pai - a América é uma herança? A certa altura “Amérique” soa a “Amérisque”. Segunda exibição em novembro.
27/10/2017, 18h30 | Sala Luís de Pina
A Cinemateca com o Doclisboa | Uma Outra América: O Singular Cinema do Quebeque
Em colaboração com o Doclisboa, com o apoio do Office National du Film du Canada / National Film Board of Canada e da Cinémathèque Québécoise
Trop c’est Assez
de Richard Brouillette
Canadá, 1995 - 111 min
legendado em português e inglês | M/12
Stories of Films / Histórias dos Filmes
Sessão apresentada por Richard Brouillette
TROP C’EST ASSEZ dá a palavra ao cineasta Gilles Groulx (1931-1994), chamado de “lince inquieto”, que foi um dos cineastas mais marcantes e originais do Quebeque. Em 1981 um acidente de automóvel provoca um traumatismo craniano que o isola inexoravelmente dos seus companheiros. Groulx cai rapidamente no esquecimento. De 1989 a 1994, Richard Brouillette encontrou-se regularmente com Groulx, fixando em pelicula as reflexões do cineasta sobre a sua vida e obra. As imagens sóbrias que resultaram desses encontros partilham o ecrã com as obras cinematográficas e pictóricas de Groulx, bem como com outras imagens de arquivos.