13/01/2017, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
As Aventuras de Jean-Pierre Léaud
La Concentration
de Philippe Garrel
com Zouzou, Jean-Pierre Léaud
França, 1968 - 89 min
legendado eletronicamente em português | M/14
LA CONCENTRATION foi o resultado de uma espécie de “happening”, tendo sido filmado ao longo de 72 horas consecutivas num estúdio de Paris. Um só cenário, uma cama ao centro, e os corpos de Zouzou e Léaud. Há quem defenda que, com o tempo, LA CONCENTRATION passou a ser um documento sobre a droga. “Filme complexo e artificioso, sustentado por um elaboradíssimo dispositivo cenográfico, ao mesmo tempo parte integrante do dispositivo conceptual e sua ‘mola’ ou gatilho’. Terrivelmente enigmático, também” (Luís Miguel Oliveira).
16/01/2017, 15h30 | Sala M. Félix Ribeiro
As Aventuras de Jean-Pierre Léaud
Les Deux Anglaises et le Continent
As Duas Inglesas e o Continente
de François Truffaut
com Jean-Pierre Léaud, Kika Markham, Stacey Tendeter
França, 1971 - 130 min
legendado eletronicamente em português | M/12
Adaptação de um romance de Henri-Pierre Roché, situado no começo do século XX, sobre um triângulo amoroso entre duas irmãs inglesas e um francês, a quem deram a alcunha de “O Continente”. AS DUAS INGLESAS E O CONTINENTE é um dos filmes mais elaborados de Truffaut, com diversas referências ao cinema mudo (a íris que se abre e se fecha) e desempenhos extremamente interiorizados, nomeadamente de Jean-Pierre Léaud, no papel de um jovem romântico, totalmente diferente do que fizera até então. Esta história de educação sentimental também é um grande filme sobre a passagem do tempo. Anacrónico em 1971, o filme foi um desastre comercial. Hoje, desponta como um dos pontos culminantes do cinema de Truffaut.
16/01/2017, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
As Aventuras de Jean-Pierre Léaud
Une Aventure de Billy the Kid
de Luc Moullet
com Jean-Pierre Léaud, Rachel Kesterber, Jean Valmont, Luc Moullet
França, 1971 - 77 min
legendado eletronicamente em português | M/12
Como crítico, Luc Moullet foi um grande apreciador de westerns. Com este filme dá-nos um western francês, com Jean-Pierre Léaud no papel de Billy the Kid, “um dos raros filmes surrealistas franceses”, na opinião de Jean-Marie Straub. O filme nunca foi distribuído comercialmente em França, mas foi comercializado na América do Sul, numa versão dobrada em inglês e com um título memorável: A GIRL IS A GUN. Jean-Pierre Léaud define-o como “essencialmente, um filme burlesco. Billy é um autêntico travesti. O filme é muito físico, há muito pouco diálogo. Acho que pode ser descrito como um Jerry Lewis francês, ao qual não faltam sequer as caretas”.
23/01/2017, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
As Aventuras de Jean-Pierre Léaud
Paul
de Diourka Medveczky
com Jean-Pierre Léaud, Bernadette Laffont, Jean-Pierre Kalfon
França, 1969 - 92 min
legendado eletronicamente em português | M/12
Húngaro instalado em França há muitos anos (foi casado durante muito tempo com Bernadette Laffont), o escultor Diourka Nedveczky realizou duas curtas-metragens e PAUL, que foi a sua única longa-metragem e nunca teve distribuição comercial, embora tenha circulado em vários festivais. Léaud incarna uma personagem típica do período em que o filme foi feito, que foge da sociedade burguesa e acaba às voltas com uma comunidade religiosa, nas montanhas das Cévennes. Um conto poético e burlesco, um filme raríssimo, a descobrir. Primeira exibição na Cinemateca.
24/01/2017, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
As Aventuras de Jean-Pierre Léaud
Le Pornographe
de Bertrand Bonello
com Jean-Paul Léaud, Jérémie Renier, Dominique Blanc
França, 2001 - 108 min
legendado eletronicamente em português | M/14
Nesta segunda longa-metragem de Bertrand Bonello, Jean-Pierre Léaud faz o papel de um ex-realizador de filmes pornográficos, cujo filho rompera relações com ele por este motivo e que volta à sua antiga profissão, depois de um intervalo de vinte anos. Thierry Jousse observou nos Cahiers du Cinéma que “há dez anos, Jean-Pierre Léaud tornou-se uma figura paterna nas telas francesas, um pai paradoxal, porque inadequado, sempre infantil, mas um pai à mesma. Diante dele, Bertrand Bonello é o filho que perscruta o rosto, o corpo, as mãos deste pai que rompeu com todos os seus semelhantes”. Primeira exibição na Cinemateca.