10/11/2015, 19h00 | Sala M. Félix Ribeiro
Elia Suleiman, porventura o mais proeminente cineasta palestiniano da atualidade, compõe aqui uma meditação, melancólica e enviesada, sobre o lugar dos Árabes em Israel, desde a fundação do Estado israelita à época contemporânea. Alegórico e burlesco, o seu tratamento das questões históricas e políticas tem algo a ver com o humor de Iosseliani e com o “memorialismo” felliniano, a que Suleiman (também “realizador à frente da câmara”) preside com a sua expressão de Buster Keaton, tão triste como o original. Primeira exibição na Cinemateca.