CICLO
Ante-Estreias


No espaço regularmente aberto a primeiras apresentações de filmes de produção portuguesa recente, mostram-se em setembro os mais recentes filmes de Olga Ramos, AMATEUR (produção B’lizzard), um retrato do fotógrafo Carlos Relvas, e de João Rosas, MARIA DO MAR (prémio da competição nacional no Curtas Vila do Conde 2015); a primeira obra de Francisco Valente, TENHO UM ROSTO PARA SER AMADO (que teve a sua primeira apresentação pública no Curtas Vila do Conde 2015); e ainda, de Manthia Diawara, DIALOGUE: WOLE SOYINKA ET L.S. SENGHOR, coproduzido por Portugal (Maumaus – Escola de Artes Visuais), França (K’a yelema Productions) e Alemanha (Goethe Institut). A sessão de MARIA DO MAR é complementada com a projeção do anterior filme de Rosas, ENTRECAMPOS. A sessão de TENHO UM ROSTO PARA SER AMADO prossegue com a projeção de LA VILLA SANTO SOSPIR, de Jean Cocteau.

 
15/09/2015, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Ciclo Ante-Estreias

Maria do Mar | Entrecampos
 
23/09/2015, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Ciclo Ante-Estreias

Amateur
de Olga Ramos
Portugal, 2015 - 120 min | M/12
30/09/2015, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Ciclo Ante-Estreias

Tenho um Rosto para Ser Amado
de Francisco Valente
Portugal, 2015 - 20 min | M/12 - duração total aproximada da projeção (ver nota): 58 min
15/09/2015, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Ante-Estreias
Maria do Mar | Entrecampos
duração total da projeção: 65 min | M/12
com a presença de João Rosas

MARIA DO MAR
de João Rosas
com Francisco Melo, Miguel Carmo, Mariana Galvão, Miguel Plantier, Paola Giufridda, Mestre André
Portugal, 2015 – 33 min
ENTRECAMPOS
de João Rosas
com Francisca Alarcão. Francisco Melo, João Simões, Miguel Carmo
Portugal, 2012 – 32 min

MARIA DO MAR é a mais recente curta-metragem de João Rosas, recém distinguida com o prémio de melhor filme da competição nacional no Curtas Vila do Conde 2015 e apresentado no Festival de Locarno: “Um fim de semana de verão numa casa rural na zona de Sintra. Nicolau, um rapaz de 14 anos, passa dois dias na companhia do irmão mais velho, Simão, e os amigos deste, todos a caminho dos 30. A bela e reservada Maria do Mar é alvo da atenção de todos, mas Nicolau é quem mais verá a sua vida perturbada por aquela inesperada presença feminina”. A sessão prossegue com ENTRECAMPOS, que João Rosas mostrou em “ante-estreia” na Cinemateca em 2012. O filme segue a personagem de Mariana, de 11 anos, acabada de mudar de Serpa para Lisboa com o pai, iniciando um novo ano letivo.
 

 

 

23/09/2015, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Ante-Estreias
Amateur
de Olga Ramos
Portugal, 2015 - 120 min | M/12
com a presença de Olga Ramos

O mais recente filme de Olga Ramos retrata Carlos Relvas, pioneiro da fotografia no século XIX, “um homem de cultura e inovação, que deixou um impressionante legado de aproximadamente 12.000 fotografias”, no entanto ainda pouco conhecidas em Portugal e no mundo. Com os contributos de Alexandra Encarnação, Emília Tavares, Filipe Alves, France Scully, José Luís Neto, Luís Pavão, Margarida Medeiros, Maria do Carmo Séren, Mark Osterman, Rute Magalhães e Sérgio Mah, AMATEUR pretende “dar visibilidade ao trabalho técnico e artístico de Relvas através dos seus retratos realizados no estúdio de luz natural da Golegã e em exteriores no Ribatejo, Lisboa, Porto e no estrangeiro. Imagens que nos trazem com surpreendente vivacidade espaços e vivências com mais de 100 anos.”

30/09/2015, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Ante-Estreias
Tenho um Rosto para Ser Amado
de Francisco Valente
com Bernardo Nabais, Maria Leite
Portugal, 2015 - 20 min | M/12 - duração total aproximada da projeção (ver nota): 58 min
com a presença de Francisco Valente

A curta-metragem de estreia na realização de Francisco Valente é “uma história de amor entre Lisboa e Paris”, de título e movimento inspirados num poema de Paul Éluard: “Durante muito tempo tive um rosto inútil / Mas agora / Tenho um rosto para ser amado / Tenho um rosto para ser feliz.” Os protagonistas são duas jovens personagens que se encontram numa noite de verão e que, em Lisboa, vivem “o fim da inocência”, como diz a sinopse. A sessão prossegue com LA VILLA SANTO SOSPIR, de e com Jean Cocteau (França, 1952 – 38 min / sem legendas | M/12): Magnífico exemplo do cinema experimental francês, filmado num fabuloso Ektachrome, é o filme que Cocteau nos guia através dos frescos que fez em diversos quartos de uma moderna vivenda.