CICLO
Intervenção Direta em Película


Uma sessão cujo pretexto é a apresentação dos resultados de um workshop de intervenção direta em película 16mm que teve lugar na Cinemateca em junho e resultou de uma parceria com o Ar.Co – Centro de Arte e Comunicação Visual, a que se juntaram algumas obras emblemáticas do “género”.

 
01/07/2015, 18h30 | Sala Luís de Pina
Ciclo Intervenção Direta em Película

Intervenção Direta em Película
duração aproximada da sessão: 40 minutos | sem diálogos | M/12
 
01/07/2015, 18h30 | Sala Luís de Pina
Intervenção Direta em Película

Em colaboração com o Ar.Co – Centro e Arte de Comunicação Visual
Intervenção Direta em Película
duração aproximada da sessão: 40 minutos | sem diálogos | M/12
sessão com apresentação

TRABALHOS DE WORKSHOPS NA CINEMATECA E NO AR.CO
dos participantes
FILME SUPER8 1978 PORNOGRÁFICO APAGADO E PINTADO À MÃO
de Victor Jorge Gomes
Portugal, 2012, 2015 – 20 min (duração aproximada)
FREE RADICALS
COLOR CRY
de Len Lye
Reino Unido, 1958, 1953 – 4 min, 4 min
FIDDLE DE-DEE
de Norman McLaren
Canadá, 1947 – 3 min
BEGONE DULL CARE
de Norman McLaren, Evelyn Lambart
Canadá, 1949 – 8 min
CHINESE SERIES
de Stan Brakhage
Canadá, 2003 – 2 min

Uma sessão dedicada a um cinema sem a intervenção da câmara, um “cinema direto”, que envolve unicamente desenho ou a pintura sobre película. A par de trabalhos muito recentes, um “cadavre exquis” que reúne os trabalhos dos workshops realizados na Cinemateca e no Ar.co e do orientador destas experiências, Victor Jorge Gomes. O programa envolve uma contextualização histórica deste tipo de cinema ao contemplar um conjunto de filmes de alguns dos seus pioneiros como Len Ley, Norman McLaren e Stan Brakhage, que ao longo de muitos anos produziram verdadeiras obras-primas em que predominou a explosão do ritmo e da cor. Filmes sensoriais, muitas vezes conotados com o expressionismo abstrato, que traçaram novas pontes entre o cinema, a música e as artes plásticas. Entre eles destaque para CHINESE SERIES, a derradeira obra de Stan Brakhage, que mostramos em primeira exibição na Cinemateca. Inspirado por ideogramas chineses, este pequeno filme que foi realizando pouco antes de morrer, resulta de um conjunto de “impressões digitais” e de marcas deixadas pelas mãos de Brakhage na película.