CICLO
Manoel de Oliveira – Visita ou Memórias e Confissões


VISITA OU MEMÓRIAS E CONFISSÕES foi realizado por Manoel de Oliveira no início da década de oitenta, depois de FRANCISCA, sob a condição de ser apresentado só depois da sua morte. Durante mais de trinta anos, permaneceu assim um filme inédito, conservado e preservado nos cofres da Cinemateca. A regra teve as suas (muito estritas) excepções, entre elas se contando uma projeção na Cinemateca em 1993 no contexto do Ciclo “Oliveira: O Culto e o Oculto” numa apresentação restrita especialmente autorizada por Manoel de Oliveira. Motivado por razões ligadas ao pudor envolvido na exposição autobiográfica, o interdito de Oliveira sobre o filme venceu, sendo altura de ver VISITA OU MEMÓRIAS E CONFISSÕES.

 
05/05/2015, 21h45 | Sala M. Félix Ribeiro
Ciclo Manoel de Oliveira – Visita ou Memórias e Confissões

VISITA OU MEMÓRIAS E CONFISSÕES
de Manoel de Oliveira
Portugal, 1982 - 68 min | M/12
 
05/05/2015, 23h15 | Sala M. Félix Ribeiro
Ciclo Manoel de Oliveira – Visita ou Memórias e Confissões

VISITA OU MEMÓRIAS E CONFISSÕES
de Manoel de Oliveira
Portugal, 1982 - 68 min | M/12
05/05/2015, 21h45 | Sala M. Félix Ribeiro
Manoel de Oliveira – Visita ou Memórias e Confissões
VISITA OU MEMÓRIAS E CONFISSÕES
de Manoel de Oliveira
com Manoel de Oliveira, Maria Isabel Oliveira, Urbano Tavares Rodrigues, Teresa Madruga, Diogo Dória
Portugal, 1982 - 68 min | M/12
sessão gratuita mediante o levantamento de ingressos na bilheteira”

Realizado no início dos anos oitenta para ser visto como filme póstumo, VISITA OU MEMÓRIAS E CONFISSÕES levou Manoel de Oliveira a filmar a casa da Rua Vilarinha, no Porto, projetada pelo arquiteto José Porto, que fez construir e foi a sua casa de família desde que se casou em 1940 e durante cerca de quatro décadas mas foi forçado a vender (a “casa da Vilarinha” foi recentemente classificada imóvel de interesse público, também pela sua histórica ligação ao modernismo português e pela sua singularidade como obra arquitectónica, a que estiveram ligados, para além de José Porto, os arquitetos Viana de Lima e Cassiano Branco). Entre os momentos associados à vida nessa casa está a reconstituição da detenção de Oliveira pela PIDE, em 1963, altura em que conheceu o escritor Urbano Tavares Rodrigues. Na obra de Oliveira, é o filme seguinte a FRANCISCA, a partir de um argumento próprio com texto de Agustina Bessa-Luís, fotografia de Elso Roque, som de Joaquim Pinto e montagem coassinada com Ana Luísa Guimarães. VISITA OU MEMÓRIAS E CONFISSÕES é um filme autobiográfico, de “memórias e confissões”, facto que esteve na origem da vontade do realizador em mantê-lo inédito durante o seu tempo de vida. “Uma casa é uma relação íntima, pessoal, onde se encontram as raízes”, “a meu pedido, a Agustina fez um texto, muito bonito, a que chamou Visita. E eu acrescentei-lhe algumas reflexões sobre a casa e sobre a minha vida” (Manoel de Oliveira).

05/05/2015, 23h15 | Sala M. Félix Ribeiro
Manoel de Oliveira – Visita ou Memórias e Confissões
VISITA OU MEMÓRIAS E CONFISSÕES
de Manoel de Oliveira
com Manoel de Oliveira, Maria Isabel Oliveira, Urbano Tavares Rodrigues, Teresa Madruga, Diogo Dória
Portugal, 1982 - 68 min | M/12
sessão gratuita mediante o levantamento de ingressos na bilheteira”

Realizado no início dos anos oitenta para ser visto como filme póstumo, VISITA OU MEMÓRIAS E CONFISSÕES levou Manoel de Oliveira a filmar a casa da Rua Vilarinha, no Porto, projetada pelo arquiteto José Porto, que fez construir e foi a sua casa de família desde que se casou em 1940 e durante cerca de quatro décadas mas foi forçado a vender (a “casa da Vilarinha” foi recentemente classificada imóvel de interesse público, também pela sua histórica ligação ao modernismo português e pela sua singularidade como obra arquitectónica, a que estiveram ligados, para além de José Porto, os arquitetos Viana de Lima e Cassiano Branco). Entre os momentos associados à vida nessa casa está a reconstituição da detenção de Oliveira pela PIDE, em 1963, altura em que conheceu o escritor Urbano Tavares Rodrigues. Na obra de Oliveira, é o filme seguinte a FRANCISCA, a partir de um argumento próprio com texto de Agustina Bessa-Luís, fotografia de Elso Roque, som de Joaquim Pinto e montagem coassinada com Ana Luísa Guimarães. VISITA OU MEMÓRIAS E CONFISSÕES é um filme autobiográfico, de “memórias e confissões”, facto que esteve na origem da vontade do realizador em mantê-lo inédito durante o seu tempo de vida. “Uma casa é uma relação íntima, pessoal, onde se encontram as raízes”, “a meu pedido, a Agustina fez um texto, muito bonito, a que chamou Visita. E eu acrescentei-lhe algumas reflexões sobre a casa e sobre a minha vida” (Manoel de Oliveira).